“Perseverai
na oração, vigiando com ações de graças. Suplicai, ao mesmo tempo,
também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra, a fim de
falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou algemado; para
que eu o manifeste, como devo fazer”. Colossenses 4.2-4
Eu
sempre tive uma grande admiração pelos servos do Senhor que abrem mão
de tudo em suas vidas para servi-lo. Homens e mulheres que se dispõem a
pregar o Evangelho nos lugares mais distantes, sob as condições mais
inóspitas. Alguns sofrendo até o risco de morte, pregando em lugares que
não aceitam outra forma de fé, a não ser a deles e que, por isso, agem
de forma violenta para afastar os que pregam algo diferente da sua
cultura religiosa.
O
apóstolo Paulo fez da sua vida uma prática missionária, levando o
Evangelho do Senhor para muitas cidades e pessoas que ainda não haviam
conhecido a fé em Cristo Jesus. Abriu mão de suas convicções, viveu pela
pregação do Cristo e este crucificado e ressurreto. Esta vida, apesar
de gloriosa para o Reino de Deus, não foi bem entendida pelo mundo, o
que fez terminar seus dias na prisão, onde encontrou a morte. Mas, mesmo
lá, movido pela força do Espírito Santo, ele não deixou de pregar um só
dia os mistérios de Cristo.
Embora
o meu ministério tenha um caráter urbano, sei que podemos nos dedicar à
oração e/ou ao sustento de missionários que, movidos pelo Senhor,
alargam as suas fronteiras e saem a proclamar o Evangelho em outras
terras. Entretanto, mesmo crendo que a nossa missão nos impulsiona a
alcançar outras terras, só entendo um chamado que me leva para outros
continentes, se antes me levar ao coração daqueles que estão do meu
lado. Não consigo compreender uma indicação para missão sem a
manifestação da comunidade local que apoia e supre as necessidades
missionárias do servo enviado.
Creio
no chamado de Deus e na sua promessa de suprir as nossas necessidades e
de estar conosco por onde quer que andemos. Mas continuo com a firme
convicção de que as palavras de Jesus revelam o seu intento para que
possamos compreender que a nossa missão é global, mas que também precisa
ser cumprida dentro das fronteiras em que estamos incluídos.
Todos
nós somos missionários do Senhor, por isso, devemos orar como diz o
apóstolo Paulo: “orar por nós mesmo e por todos aqueles que levam a
mensagem do Evangelho”, para que seja proclamada abertamente em todos os
recantos deste mundo.
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