A Bíblia
Acredito que a Bíblia, composta do Antigo e do Novo Testamentos, é a
inspirada, infalível e autoritária Palavra de Deus (Mateus 5:18; 2
Timóteo 3:16-17). Em fé acredito que a Bíblia é inerrante em seus
escritos originais, inspirada por Deus e a autoridade completa e final
para conduta e doutrina (2 Timóteo 3:16-17). Mesmo usando os estilos
individuais dos autores humanos, o Espírito Santo os guiou perfeitamente
para garantir que escrevessem exatamente o que Deus queria, sem erros
ou omissões (2 Pedro 1:21).
Deus
Creio em um Deus, que é o Criador de tudo que há (Deuteronômio 6:4;
Colossenses 1:16), o qual revelou-se em três Pessoas distintas: Pai,
Filho e Espírito Santo (2 Coríntios 13:14), ao mesmo tempo sendo apenas
um em seu ser, essência e glória (João 10:30). Deus é eterno (Salmos
90:2), infinito (1 Timóteo 1:17) e soberano (Salmos 93:1). Deus é
onisciente (Salmos 139:1-6), onipresente (Salmo 139:7-13), onipotente
(Apocalipse 19:6) e imutável (Malaquias 3:6). Deus é santo (Isaías
6:3), justo (Deuteronômio 32:4) e reto (Êxodo 9:27). Deus é amor (1
João 4:8), gracioso (Efésios 2:8), misericordioso (1 Pedro 1:3) e bom
(Romanos 8:28).
Jesus Cristo
Acredito na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é Deus
encarnado, Deus em forma humana, a expressa imagem do Pai, que, sem
deixar de ser Deus, se fez homem para que pudesse então demonstrar quem
Deus é, assim como providenciar o meio de salvação para a humanidade
(Mateus 1:21; João 1:18, Colossenses 1:15).
Acredito que Jesus Cristo foi concebido do Espírito Santo e nasceu da
Virgem Maria; que Ele é verdadeiramente e plenamente Deus e ao mesmo
tempo verdadeiramente e plenamente homem; que Ele viveu uma vida
perfeita e sem pecado; que todos os Seus ensinamentos são verdadeiros
(Isaías 14; Mateus 1:23). Acredito que o Senhor Jesus Cristo morreu
na cruz por toda a humanidade (1 João 2:2) como um sacrifício
substitucionário (Isaías 53:5-6). Afirmo que Sua morte é suficiente
para fornecer salvação para todos os que O recebem como Salvador (João
1:12, Atos 16:31); que nossa justificação é fundamentada no derramamento
de Seu sangue (Romanos 5:9; Efésios 1:17), e que é comprovada pela sua
ressurreição literal e física dos mortos (Mateus 28:6; 1 Pedro 1:3).
Acredito que o Senhor Jesus Cristo ascendeu ao Céu em Seu corpo
glorificado (Atos 1:9-10) e está agora sentado à direita de Deus como
nosso Sumo Sacerdote e Advogado (Romanos 8:34, Hebreus 7:25).
O Espírito Santo
Acredito na divindade e personalidade do Espírito Santo (Atos 5:3-4).
Ele regenera os pecadores (Tito 3:5) e habita nos fiéis (Romanos 8:9).
Ele é o agente pelo qual Cristo batiza todos os crentes em Seu corpo
(1 Coríntios 12:12-14). Ele é o selo através do qual o Pai garante a
salvação dos fiéis até o dia da redenção (Efésios 1:13-14). Ele é o
Mestre Divino que ilumina os corações e mentes dos crentes à medida que
estudam a Palavra de Deus (1 Coríntios 2:9-12).
Acredito que o Espírito Santo é soberano e o único responsável pela
distribuição dos dons espirituais (1 Coríntios 12:11). Acredito que
os dons miraculosos do Espírito, embora não estejam fora da habilidade
do Espírito de realização, não mais funcionam como no início do
desenvolvimento da igreja (1 Coríntios 12:4-11; 2 Coríntios 12:12;
Efésios 2:20; 4:7-12).
Anjos e Demônios
Acredito na realidade e personalidade dos anjos. Eu acredo que
Deus criou os anjos para serem Seus servos e mensageiros (Neemias 9:6;
Salmos 148:2; Hebreus 1:14).
Acredito na existência e personalidade de Satanás e seus demônios.
Satanás é um anjo caído do céu que levou um grupo de anjos a rebelar-se
contra Deus (Isaías 14:12-17; Ezequiel 28:12-15). Ele é o grande
inimigo de Deus e do homem, e os demônios são seus agentes no mal. Ele e
seus demônios serão eternamente punidos no lago de fogo (Mateus 25:41;
Apocalipse 20:10).
Humanidade
Acredito que a humanidade passou a existir através da criação direta
de Deus e que a humanidade é exclusivamente feita à imagem e semelhança
de Deus (Gênesis 1:26-27). Acredito que toda a humanidade, em virtude
da queda de Adão, herdou uma natureza pecaminosa; que todos os seres
humanos escolhem pecar (Romanos 3:23); e que todo pecado é extremamente
ofensivo a Deus (Romanos 6:23). A humanidade é absolutamente incapaz de
corrigir seu estado caído e pecaminoso (Efésios 2:1-5,12).
Salvação
Acredito que a salvação é um dom da graça de Deus através da fé na
obra completa de Jesus Cristo na cruz (Efésios 2:8-9). A morte de
Cristo realizou por completo a justificação através da fé, assim como a
redenção do pecado. Cristo morreu em nosso lugar (Romanos 5:8-9) e
carregou os nossos pecados no Seu próprio corpo (1 Pedro 2:24).
Acredito que a salvação é recebida apenas através da graça, apenas
através da fé em Cristo e só nEle. Boas obras e obediência são
resultados da salvação, e não exigências para a salvação. Devido à
grandeza, suficiência e perfeição do sacrifício de Cristo, todos aqueles
que têm verdadeiramente recebido a Cristo como Salvador estão
eternamente seguros na salvação, a qual é protegida pelo poder de Deus e
garantida e selada em Cristo para sempre (João 6:37-40 ; 10:27-30;
Romanos 8:1, 38-39; Efésios 1:13-14; 1 Pedro 1:5; Judas 24). Assim como
a salvação não pode ser recebida através de boas obras, ela também não
precisa de boas obras para ser mantida ou sustentada. Boas obras e
vidas transformadas são resultados inevitáveis da salvação (Tiago 2).
A Igreja
Acredito que a Igreja, o Corpo de Cristo, é um organismo espiritual
composto de todos os crentes da presente era (1 Coríntios 12:12-14; 2
Coríntios 11:2; Efésios 1:22-23, 5:25-27). Acredito na ordenança do
batismo do crente por imersão em água como um testemunho de Cristo e da
sua identificação com Ele e na ordenança da Ceia do Senhor como uma
lembrança da morte de Cristo e do Seu sangue derramado (Mateus 28:19-20;
Atos 2 :41-42, 18:8, 1 Coríntios 11:23-26). Através da igreja, os
crentes devem ser ensinados a obedecer ao Senhor, a testemunhar sobre a
sua fé em Cristo como Salvador e a honrá-lo com uma vida santa.
Acredito na Grande Comissão como a principal missão da Igreja. É a
obrigação de todos os crentes de ser um testemunho, através de palavra e
ação, das verdades da Palavra de Deus. O evangelho da graça de Deus é
para ser pregado para todo o mundo (Mateus 28:19-20; Atos 1:8, 2
Coríntios 5:19-20).
Coisas por vir
Acredito na bem-aventurada esperança (Tito 2:13), na vinda pessoal e
iminente do Senhor Jesus Cristo para arrebatar Seus santos (1
Tessalonicenses 4:13-18). Acredito no retorno visível e corporal de
Cristo à terra com Seus santos para estabelecer Seu prometido reino
milenar (Zacarias 14:4-11; 1 Tessalonicenses 1:10; Apocalipse 3:10,
19:11-16, 20:1 -6). Acredito na ressurreição física de todos os
homens- dos santos à alegria e felicidade eterna sobre a Nova Terra, e
dos ímpios ao castigo eterno no lago de fogo (Mateus 25:46, João
5:28-29; Apocalipse 20:5 -6, 12/13).
Acredito que as almas dos fiéis são, no momento da morte, ausentes do
corpo e presentes com o Senhor, onde aguardam a sua ressurreição,
quando espírito, alma e corpo são reunificados para serem glorificados
para sempre com o Senhor (Lucas 23:43; 2 Coríntios 5:8, Filipenses 1:23,
3:21, 1 Tessalonicenses 4:16-17). Acredito que as almas dos
incrédulos permanecem, após a morte, em miséria consciente até a sua
ressurreição, quando, com a alma e o corpo reunificados, aparecerão no
julgamento do grande Trono Branco e serão lançados no lago de fogo para
sofrer castigo eterno (Mateus 25:41-46; Marcos 9:43-48, Lucas 16:19-26; 2
Tessalonicenses 1:7-9; Apocalipse 20:11-15).
Graça e Paz de Cristo.
Graça e Paz de Cristo irmãos! é com enorme prazer que vos anuncio a palavra de Deus, através destes estudos e esboços de pregações, para o seu maior deleite. " Meu povo erra por falta de conhecimento" "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Não foi um homem qualquer quem disse, foi Ele quem disse: “SE PERMANECERDES na minha palavra…”Então você conhecerá a verdade, e ela te libertará ! Graça e paz de Cristo.
Letreiro
27/02/2013
Por que Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden?
Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden
para dar a Adão e Eva uma escolha: obedecer ou não a Ele. Adão e Eva
tinham liberdade para fazer qualquer coisa que quisessem, exceto comer
da árvore do conhecimento do bem e do mal. Gênesis 2:16-17: “E ordenou o
Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás
livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não
comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Se
Deus não tivesse dado a Adão e Eva a escolha, eles seriam essencialmente
robôs, simplesmente fazendo o que foram programados para fazer. Deus
criou Adão e Eva para serem seres “livres”, capazes de tomar decisões,
capazes de escolher entre o bem e o mal. Para que Adão e Eva fossem
verdadeiramente “livres”, deveriam ter uma escolha.
Não havia nada essencialmente mal a respeito da árvore ou de seu fruto. É improvável que o fato de comer o fruto desse a Adão e Eva algum outro conhecimento. Foi o ato de desobediência que abriu os olhos de Adão e Eva para o mal. Seu pecado de desobediência a Deus trouxe o pecado e o mal para o mundo e para suas vidas. Comer o fruto, como um ato de desobediência contra Deus, foi o que deu a Adão e Eva o conhecimento do mal. Gênesis 3:6-7: “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.”
Deus não queria que Adão e Eva pecassem. Deus sabia antes quais seriam os resultados do pecado. Deus sabia que Adão e Eva pecariam, e trariam, desta forma, o mal, o sofrimento e a morte ao mundo. Por que, então, Deus colocou a árvore no Jardim do Éden e permitiu que Satanás tentasse Adão e Eva? Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden para dar a Adão e Eva uma escolha. Deus permitiu que Satanás tentasse Adão e Eva para forçá-los a fazer uma escolha. Adão e Eva escolheram, por seu livre arbítrio, desobedecer a Deus e comer do fruto proibido. O resultado: o mal, o pecado, o sofrimento, a enfermidade e a morte têm trazido aflição e dor ao mundo desde então. Os resultados da decisão de Adão e Eva foram que cada pessoa nascesse com uma natureza pecaminosa, uma tendência a pecar. A decisão de Adão e Eva é o que, em última análise, criou a demanda para que Jesus Cristo morresse na cruz e derramasse Seu sangue em nosso lugar. Através da fé em Cristo, podemos ser libertos das conseqüências do pecado, e livres do próprio pecado. Que possamos ecoar as palavras do Apóstolo Paulo em Romanos 7:24-25a: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor.”
Graça e Paz de Cristo.
Não havia nada essencialmente mal a respeito da árvore ou de seu fruto. É improvável que o fato de comer o fruto desse a Adão e Eva algum outro conhecimento. Foi o ato de desobediência que abriu os olhos de Adão e Eva para o mal. Seu pecado de desobediência a Deus trouxe o pecado e o mal para o mundo e para suas vidas. Comer o fruto, como um ato de desobediência contra Deus, foi o que deu a Adão e Eva o conhecimento do mal. Gênesis 3:6-7: “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.”
Deus não queria que Adão e Eva pecassem. Deus sabia antes quais seriam os resultados do pecado. Deus sabia que Adão e Eva pecariam, e trariam, desta forma, o mal, o sofrimento e a morte ao mundo. Por que, então, Deus colocou a árvore no Jardim do Éden e permitiu que Satanás tentasse Adão e Eva? Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden para dar a Adão e Eva uma escolha. Deus permitiu que Satanás tentasse Adão e Eva para forçá-los a fazer uma escolha. Adão e Eva escolheram, por seu livre arbítrio, desobedecer a Deus e comer do fruto proibido. O resultado: o mal, o pecado, o sofrimento, a enfermidade e a morte têm trazido aflição e dor ao mundo desde então. Os resultados da decisão de Adão e Eva foram que cada pessoa nascesse com uma natureza pecaminosa, uma tendência a pecar. A decisão de Adão e Eva é o que, em última análise, criou a demanda para que Jesus Cristo morresse na cruz e derramasse Seu sangue em nosso lugar. Através da fé em Cristo, podemos ser libertos das conseqüências do pecado, e livres do próprio pecado. Que possamos ecoar as palavras do Apóstolo Paulo em Romanos 7:24-25a: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor.”
Graça e Paz de Cristo.
22/02/2013
Pastor e Membro
Texto: I Corintios 4 – 2 ,3 e 4
“Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.”
“Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.”
“Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.”
Bom, quero expressar aos amados algo bastaste forte, mas que vem se tornando cada vez mais habitual em nossas igrejas. Temos acompanhado diversas situações em que membros de igrejas acabam formando gupos isolados nas congregações e rebelando-se contra pastores e as autoridades instituidas por Deus em nosso meio. Assim, faço uma breve referência a respeito, lembrando que não estou julgando ninguém, de forma alguma mesmo porque, isso não cabe a mim sim a Deus nosso Senhor.
Temos como referência o texto bíblico citado por Paulo onde descreve que aquilo que mais importa e diz respeito a um servo é servir. Quando falamos de “servo”, a própria palavra nos dá a entender “submisão” mesmo porque, um empregado, por exemplo, quando está exercendo uma função cabe a ele ser fiel a seu patrão, pois ele esta submisso as ordens impostas pelo mesmo e não é diferente na igreja e temos que ter consciência. O texto que é a palavra de Deus nos diz isso, de sermos submissos, respeitar e obedecer, independente de quem seja e na área que for. Conforme a palavra de Deus, quem irá julgar é o próprio Deus. Eu e você temos o papel de obedecer, orar e colocar essas situações, que muitas vezes nos desagradam e também a Deus, diante Dele. Não devemos compartilhar ou participar do erro. Não me interpretem mal, mas a rebeldia e ações com ataques verbais não irão solucionar o problema, mas sim lhe distanciar de Deus. O que irá fazer a diferença em tudo isso, verdadeiramente é confiar plenamente em Deus e deixá-Lo agir. O texto no verso 4 (quatro) diz que mesmo se nossa consiência estiver limpa, mesmo assim não cabe para mim e para você o julgamento, mas sim para Deus e por final, Ele decidir.
Então meus amados irmãos, caso exista algo que esteja lhe aborrecendo em sua igreja, ou se alguma liderança estiver fazendo ou praticando algo que não seja agradável ou lícito a luz da Bíblia, coloque não mãos de Deus e evite julgamentos e murmurações, ore ao Senhor, para que Ele entre com providência a respeito. Lembre-se, não compactue com o pecado, mas tome uma verdadeira posição de cristão e seja feliz em Jesus.
Deus abençôe sua vida e de sua família.
Graça e Paz de Cristo.
Teologia da prosperidade e salvação!
Existiria
maior sucesso do que a vida eterna?
Texto
base: Colossenses 1: 15 aos 18.
Bens, dinheiro, fartura e
vida sem dificuldades e livre de surpresas que venham nos desagradar,
estar bem empregado, morando nas melhores casas e ter os melhores
carros. Espere aí?! Será que estamos falando daquilo que o
Evangelho nos propõe e promete em sua essência, pelo exemplo
de Cristo? Vou adentrar nesse assunto polêmico, mas que deve ser
esclarecido à luz da Bíblia sagrada que é o fundamento da verdade.
Vamos falar um pouco de
como a bíblia nos traz a verdade a respeito da vida dos “salvos”
ou daqueles que querem ser “salvos” e sobre a
“teologia da prosperidade”, que não procede da verdade, pois
Cristo é nosso exemplo e através dEle podemos ver e atestar, para
isso é so ler a bíblia.
Espero que não me julguem,
pois simplesmente quero compartilhar algo para que todos possam,
incluindo a mim, colocar em prática e sermos ricamente abençoados e
o mais importante “SALVOS”, que é o verdadeiro objetivo do
evangelho e do fundamento da criação de Deus para nossas vidas.
Muito bem, sabemos que Deus
reserva aos salvos a vida eterna sem dor e sem qualquer tipo de
adversidade, a vida eterna junto a Ele glorificando e exaltando Seu
nome, na maior paz e harmonia que não se consegue materializar pela
leitura bíblica através de nossa mente, pois somos limitados e a
grandeza de Deus é infinitamente maior do que qualquer tipo de
imaginação ou projeção que podemos gerar e aí que desejo e vou
focar o raciocínio lógico e contextualizado biblicamente.
Todos nós sabemos que Deus
é o Dono da “prata e do ouro”, mas o plano de Deus para o gozo
desta e de outras grandes bençãos que Ele nos dispõe não são
para este mundo, mas sim para o gozo dos salvos na eternidade, mesmo
porque, prosperidade e fartura de bens, assim como sossego, não são
símbolos, nem atributos que atestam e mostram a nossa salvação ou
comunhão com Deus, pois atributos materiais se distingüem da
realidade espiritual que eu ou você possamos estar vivenciando. É
claro que não podemos deixar de admitir, que a comunhão com Deus e
o fator de nossa fé e determinação, nos traz possibilidades
infinitas de crescermos financeiramente e ou em vários outros
sentidos, pois temos na própria bíblia vários exemplos. Mais uma
vez quero lembrar neste texto, que esse não é o verdadeiro
propósito ou plano de Deus para nossa vida, que impreterivelmente e
indescutivelmente é a salvação e o restante, Ele nos dá de boa
graça e misericórdia. “Buscai primeiro o reino dos céus e Minha
justiça e as demais coisas Eu vos acrescentarei”. E é agora que
começamos verdadeiramente a explanar o assunto a ser esclarecido
para nossa salvação e para alguns retornarem a verdadeira prática
da palavra e comunhão com nosso Deus.
Teologia da prosperidade,
onde temos contexto para esta bobagem pregada nos templos hoje em
dia? A resposta você encontrará lendo os versos bíblicos, base
deste texto, mas vamos nos ajudar com o texto abaixo para melhor
esclarecimento.
Deus é Riquíssimo, foi
Ele quem criou todas as coisas, os céus e a terra. Foi Ele que nos
presenteou com a vida e a oportunidade de sermos salvos. Ele É o
dono da “prata e do ouro”, assim como aqui já foi colocado.
Vamos agora analisar, lembrando que estamos fazendo uma analogia,
para esclarecer esta tal de “teologia da prosperidade” barata e
sem fundamento bíblico, quando colocado em primeiro lugar em nossas
vidas. Jesus Cristo, nos versos que servem de base para esse texto, É
o primogênito e por Ele foram criadas todas as coisas, sendo que Ele
nasceu em uma mangedoura, vindo de uma mulher de família
simples e pobre, financeiramente falando. A bíblia nos relata que
devemos seguir e sermos “imitadores de Cristo”, ou seja, fazer e
agir como Cristo agiu e age ainda entre nós, sendo humildes e não
buscando riquezas terrestres, como tem-se visto por aí em vários
templos. É bíblico, não sou eu quem está falando, é o próprio
Deus. Agora vamos raciocinar, quantos bens materiais Jesus adquiriu
ou quem sabe incitou a seus seguidores a adquirirem durante suas
pregaçãoes, ou quantas vezes o próprio Jesus ensinou que temos que
enriquecer financeiramente para ter isso como sinal de benção ou
aprovação de Deus para sermos salvos? É... meus amados, estamos
sendo verdadeiramente enganados e distorcendo a palavra de Deus e
transformando a mesma em um comércio de bençãos, que com certeza é
abominável para o Senhor. Talvez você esteja se perguntando, mas
então tenho que ser miserável e não ter nada para ser salvo? Não
meu amado, eu e você precisamos somente “amar a Deus sobre todas
as coisas”, e amar a Deus é O deixar controlar e conduzir nossa
vida, respeitando Seus mandamentos e Sua palavra, não manipulando ou
tentando manipulá-lo o que é impossível, pois Deus tem prazer em
nos abençoar e proporcionar uma vida farta e tranquila, para isto
somente necessita Ser amado e glorificado, por tudo e por todos e por
isso Ele nos concede o privilégio da Salvação, porém temos que
ter consciência que não existe comunhão sem renúncia, sem porta
estreita, sem preço, sem dedicação, sem jejum e sem oração...
Está doendo? Lembramos que Deus “corrige aquele que ama”,
podemos gemer agora, mas depois tenho certeza que iremos glorificar e
exaltar o Nome do Senhor junto a Ele. Espero que esteja claro que
Deus realmemte quer que tenhamos uma vida farta, mas antes temos que
ser verdadeiros e ter uma convicção e uma certeza, que buscamos a
Deus unicamente para nossa salvação, que é o que as escrituras
sagradas propõem e nos ensina e as “demais coisas”, Deus de bom
grado e graça nos dará na medida necessária e justa.
Creio que todos aprendemos
com esta linda e maravilhosa palavra vinda do coração de Deus.
Oro que eu e você
estejamos sempre direcionados e dedicados ao verdadeiro
propósito e sentido de um seguidor de Cristo, que é de sermos
Salvos. Que mesmo em meio de dificuldades, tribulações e
adversidades ou até em meio de grande fartura, jamais deixemos de
adorá-Lo e que sempre em meio de tempestades, mesmo com erros ou
acertos, nos rendemos ao poder e a maravilhosa ação do Espírito
Santo, que tem liberdade em restaurar, corrigir e acrescentar tudo em
nossa vida e em todas as áreas.
É
como sempre digo comigo é sim, sim, não, não.
Deus
nos abençoe!
Graça e paz de Cristo.
19/02/2013
A Bíblia é um tesouro de valor inestimável
A Igreja Católica Romana
(ICR) afirma que nos deu a Bíblia. Contudo, pelo que veremos a seguir, essa
afirmação não tem qualquer respaldo histórico nos dias de hoje.
O Velho Testamento (VT) foi escrito pelos profetas, patriarcas, salmistas, juízes e reis inspirados por Deus. Ele foi fielmente copiado e preservado pelos escribas judeus. O VT das modernas Bíblias protestantes contém os mesmos livros da Bíblia hebraica.
O Novo Testamento (NT) foi escrito pelos apóstolos cristãos. Nenhum deles era católico, simplesmente porque nesse tempo a ICR ainda não existia. Mais de dois séculos se passaram, antes da “conversão” de Constantino e da formação da ICR, em 314 d.C. (Ver o capítulo “Was the Early Church Roman Catholic?” - A Igreja Primitiva Era Católica Romana?)
A Igreja Primitiva não possuía o Novo Testamento conforme o conhecemos hoje. Em vez disso, as pessoas e as congregações locais tinham apenas porções do mesmo. Eles tinham uma ou mais partes dos Evangelhos, algumas cartas escritas pelos apóstolos e talvez o Livro de Atos e o Livro de Apocalipse. Por que todos esses livros não estavam reunidos em um mesmo lugar? Vejam o que dizem os próprios livros. Apóstolos individuais os escreveram para específicas audiências.
O Evangelho de Lucas e o Livro de Atos foram escritos para Teófilo (Lucas 1:3 e Atos 1:1). A maior parte das epístolas foi escrita para determinadas igrejas ou pessoas. (Romanos 1:7; 1 Coríntios 1:2; 2 Coríntios 1:1; Gálatas 1:2; Efésios 1:1; Colossenses 1:2; 1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1; 1 Timóteo 1:2; 2 Timóteo 1:2; Tito 1:4; Filemom 1:1-2 e 3 João 1:1).
Os cristãos primitivos esperavam que Jesus voltasse a qualquer momento para a Sua igreja. Por isso eles não viam necessidade alguma de planejamentos a longo prazo para as futuras gerações. Além disso, eles eram perseguidos pelos romanos. Como suas vidas estavam em constante perigo, tornava-se difícil coletar os escritos que estavam dispersos por todo o Império Romano. Desse modo, foi necessário algum tempo para que esses escritos fossem reunidos, a fim de que houvesse um consenso sobre quais os que detinham autoridade e com eles fazer a coleção completa da Sagrada Escritura.
No tempo de Orígenes (185-254 d.C.) houve um consenso geral sobre a maior parte do Novo Testamento. Contudo houve uma discordância quanto ao fato das seis epístolas seguintes fazerem parte do Novo Testamento: Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João e Judas. Isso aconteceu 60 anos antes da “conversão” do Imperador Constantino e o início da ICR (1).
O Concílio de Cartago foi convocado em 397 d.C. Nesse tempo já existia um consenso geral quando aos livros que deveriam pertencer ao Novo Testamento. O Concílio fez uma lista desses livros, descrevendo os livros que já haviam sido aceitos como Escritura Sagrada. Em outras palavras, o Concílio de Cartago não criou o cânon do Novo Testamento. Em vez disso, ele descreveu os livros que já haviam sido aceitos como Escritura autorizada, tendo apenas confirmado o cânon já existente (2).
A ICR não nos deu a Bíblia. Mesmo assim, os monges católicos ajudaram a conservá-la, copiando-a. A ICR conservou a Bíblia em Latim. Isso evitou que as pessoas a lessem em sua própria língua. A maioria das pessoas desconhecia o Latim. Desse modo, precisavam depender dos sacerdotes católicos para ler e também explicar-lhes a Bíblia. Eles não tinham como conferir o que os padres lhes ensinavam contrariando a Sagrada Escritura.
A ICR mudou a Bíblia. Em 1584, o Concílio de Trento [ainda em pleno vigor] anexou à Bíblia os livros apócrifos, os quais contêm passagens que seriam usadas, a fim de justificar algumas doutrinas católicas [antibíblicas], como por exemplo, a oração em favor dos mortos (Os livros apócrifos serão discutidos no final deste capítulo).
Conservando a Bíblia em Latim - Sob o governo romano, o Latim se tornou a língua universal. Então, quando a Bíblia foi originalmente traduzida do Grego e do Hebraico para o Latim, isso a tornou mais acessível às pessoas. Contudo, após o colapso do Império Romano, o Latim passou a ser falado cada vez menos. Com o passar do tempo, somente os eruditos o entendiam e a grande maioria do povo já não falava essa língua.
A partir de 1080, houve muitos casos em que os papas, os concílios da ICR e os bispos proibiram a tradução da Bíblia na linguagem do povo comum. Aos homens e mulheres leigos foi proibido ler a Bíblia em sua própria língua, a não ser que um bispo ou um inquisidor lho permitissem por escrito (3).
Em 1517, sete pessoas forma queimadas na estaca porque estavam ensinando seus filhos a recitarem a Oração do Senhor [o Pai Nosso] em Inglês. Em 1536, William Tyndale foi queimado como herege por ter traduzido a Bíblia para o Inglês. Em 1555, Thomas Rogers e Thomas Crammer foram queimados na estaca por terem traduzido a Bíblia. Muitos homens e mulheres foram também queimados por lerem a tradução inglesa da Bíblia (4). Aos leigos não era permitido ler a Bíblia, nem mesmo em Latim. Isso era considerado heresia e muitos homens e mulheres foram queimados na estaca por causa disso (5).
O povo tinha tanta fome de saber o que a Bíblia dizia que, quando finalmente uma tradução da mesma foi disponibilizada, multidões lotaram a igreja onde ela estava guardada. Homens faziam turnos para ler a Bíblia em voz alta. Logo que o dia clareava, esses homens liam o Livro em voz alta, enquanto as multidões escutavam.
Às voltas com o Latim - A missa ainda era rezada em Latim. Durante a missa solene, porções da Bíblia eram lidas. A Bíblia era um livro grande e enfeitado. O sacerdote a cobria de incenso, ajoelhava-se diante dela, cantando alguns versos em canto gregoriano. A música era bonita e a cerimônia, impressionante! Contudo, mas não conseguiam entender os versos que eram lidos.
Traduzindo a Bíblia - A primeira tradução inglesa da Bíblia foi feita em 1382 pelos seguidores de John Wycliffe, com a sua ajuda e inspiração. Uma versão melhorada foi concluída em 1388. Os seguidores de Wycliffe eram conhecidos como “lolardos” e foram severamente perseguidos. A tradução de Wycliffe foi feita à mão, num processo demorado. A maior parte das cópias da Bíblia inglesa foi destruída (7).
Depois de um século e meio, em 1535, a Bíblia Tyndale/Coverdale foi publicada. William Tyndale e o Bispo Coverdale traduziram os textos dos originais grego e hebraico para o Inglês. Sua Bíblia foi publicada na Alemanha, onde Tyndale havia se refugiado. A imprensa acabava de ser inventada. Isso possibilitou Tyndale e seus seguidores a produzirem cópias da Bíblia inglesa mais depressa do que elas eram destruídas. Tyndale foi queimado na estaca (8).
Quarenta e sete anos mais tarde (1582), a primeira tradução católica do Novo Testamento em Inglês foi publicada. A tradução católica do VT foi publicada em 1609. Essas traduções não foram feitas do original grego e hebraico, mas da versão latina da Bíblia (9).
Condenando as Sociedades Bíblicas - Em 1846 e novamente em 1849, o Papa Pio IX declarou oficialmente que as sociedades bíblicas eram “enganosos inimigos” da ICR e da humanidade em geral. Por que? Porque elas traduziram a Bíblia na língua do povo comum e oferecem Bíblias a todas as pessoas que desejarem possuí-la. No dia 03/09/2000, o Papa Pio IX foi beatificado. Este é o último passo para a canonização (10).
Em 1864, Pio IX declarou oficialmente que a idéia do povo ter liberdade de consciência e adoração era “insana”, “maligna”, “depravada” e réproba”. Ele também declarou que os não católicos que vivem em países católicos deveriam ser impedidos de praticar publicamente a sua religião. Em 1888, o Papa Leão XIII declarou que a liberdade de pensamento e de religião era errada (11).
Conforme a doutrina católica da Infalibilidade (do papa e da Igreja) essas declarações são infalíveis (12). Desse modo, jamais poderão ser invalidadas. Uma história que não é tão antiga; meus tataravós ainda eram vivos em 1864.
Adicionando a tradição à Escritura - A ICR declara oficialmente que a Tradição Católica em a mesma autoridade da Bíblia (13).
É difícil definir a Tradição. O Catecismo da Igreja Católica diz que ela é o conjunto de expressões de adoração e crenças do povo católico (14). Mas o que significa isso? As crenças religiosas dos católicos modernos são muito diferentes das crenças dos católicos da Idade Média. (Vocês conhecem alguns católicos usando relíquias, a fim de exorcizar demônios ou pagando indulgências para retirar algum ente amado do Purgatório?) Mesmo assim, a definição católica de Tradição engloba todas essas crenças e práticas.
Vamos resumir o que acontece aos modernos católicos americanos. Conheço católicos que acreditam piamente que se usarem o escapulário marrom o tempo inteiro (até mesmo no banho), isso os levará ao céu. Por outro lado, sei de outros católicos que acham isso uma superstição tola. Usar as piedosas práticas do povo católico como padrão é o mesmo que medir as coisas com uma fita elástica. Jesus censurou os fariseus porque eles colocavam a tradição acima da Escritura, dizendo que eles anulavam a Palavra de Deus por causa da tradição:
“Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição” (Marcos 7:7-9).
“Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas” (Marcos 7:13).
“Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15:8-9).
O Apóstolo Paulo também não tinha muita consideração pelas tradições humanas. Ele admoestou os cristãos do seu tempo:
“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8).
Proibindo as pessoas de interpretarem a Bíblia sozinhas - Conforme o Catecismo da Igreja Católica, os católicos são obrigados a aceitar a maneira como os bispos interpretam as passagens da Escritura, devendo aceitar esses ensinos “com docilidade”, como se procedessem do próprio Senhor Jesus Cristo. Em outras palavras, não lhes é permitido crer no que lêem na Bíblia, sem antes conferir com a ICR. Não lhes é permitido usar o próprio julgamento nem seguir a própria consciência. São obrigados a crer em tudo que os bispos ensinam, sem questionar coisa alguma (15). Tal atitude é exemplificada pela declaração feita pelo Cardeal Hosius, no Concílio de Trento (1545-1564 - ainda em pleno vigor). Ele escreveu que fora da autoridade da ICR, a Bíblia não deveria ter mais importância do que as fábulas de Esopo (16).
Os Livros Apócrifos - Os Apócrifos são livros acoplados às Bíblias católicas, mas não às protestantes. Eles nunca fizeram parte da Bíblia hebraica, pois os judeus jamais os consideraram canônicos. Em 1548, o Concílio de Trento declarou que os Apócrifos são canônicos e amaldiçoou qualquer pessoa que pensar de outro modo (17).
Jesus e os apóstolos citaram centenas de vezes o VT, porém jamais trataram os Apócrifos como autoridade. Os próprios Apócrifos jamais admitiram ser a Palavra de Deus. Os livros de Tobias e Judite contêm sérias inverdades históricas (18, 19).
[Nota da Tradutora: Aqui a autora faz um resumo do Livro de Tobias, que achei por bem não traduzir e aconselho aos leitores a leitura integral desse livro, onde irão encontrar uma boa porcentagem de misticismo e inverdades].
Isso parece Escritura inspirada? Será que este livro revela o caráter e a natureza de Deus e Sua maneira de lidar com o Seu povo? Este livro inspiraria alguém a conhecer melhor o nosso Deus? Ele dá algum tipo de força e coragem para alguém se tornar um cristão fiel? Se este livro fosse anexado à nossa Bíblia, será que ele iria aumentar a nossa confiança nela? Ele poderia ajudar a crer na inerrância e autoridade da Escritura? Será que ele aumentaria o nosso desejo de ler a Bíblia?
A ICR e a Bíblia - Foi Deus quem nos deu a Bíblia... Não a ICR!!! Esta tem agido sempre de maneira dobre com relação à Bíblia. Por um lado, os monges católicos ajudaram a conservá-la, quando a copiaram na Idade Média. Por outro lado, a ICR conservou a Bíblia em Latim e ainda mandava queimar os eruditos que a traduziam para a língua do povo comum. Além disso, ela acrescentou os livros Apócrifos à Bíblia.
Conforme o Catecismo da Igreja Católica, os católicos não podem interpretar a Bíblia sozinhos, devendo aceitar “com docilidade” tudo que os seus bispos lhes disserem. Desse modo, a ICR trata a Bíblia como se ela fosse perigosa demais para o povo comum, exigindo que a interpretação da mesma passe pelo crivo das doutrinas e explicações oficiais da ICR.
A Bíblia é um tesouro de inestimável valor - As Bíblias são abundantes e baratas. É fácil consegui-las de graça. Contudo, no exato momento em que você está lendo este capítulo, existem cristãos arriscando suas vidas para levar a Bíblia às pessoas. O Ministério Portas Abertas tem intermediários que se arriscam diariamente, a fim de contrabandear Bíblias para dentro dos países onde os cristãos são perseguidos. Recentemente eu soube de um homem que foi condenado à morte por ter dado a Bíblia a um muçulmano.
Homens e mulheres custearam com o próprio sangue a possibilidade de termos a Bíblia hoje em nossas mãos. William Tyndale foi queimado na estaca por tê-la traduzido para o Inglês. Homens foram queimados na estaca por terem ensinado aos filhos a Oração do Senhor (O Pai Nosso) em Inglês. Homens e mulheres foram queimados na estaca por possuírem uma tradução inglesa da Bíblia. Jamais poderemos avaliar o preço que foi pago para que tivéssemos a Bíblia em nossa língua materna e hoje em dia podermos ler a mesma sem temor algum.
Aqui está o que dizem os Salmos sobre a Bíblia. Quando você ler os termos: “A lei do Senhor”, “O testemunho do Senhor”, “Os julgamentos do Senhor”, lembre-se que estes são termos do VT para a Palavra de Deus escrita.
Que Deus nos dê esse tipo de paixão pela Sua Palavra. Vejam quanto amor, lealdade e gratidão nas seguintes passagens da Escritura:
Salmos 19:7-11: “A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa”.
Salmos 1:1-3: “BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
Salmos 119:9-16: “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Bendito és tu, ó SENHOR; ensina-me os teus estatutos. Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca. Folguei tanto no caminho dos teus testemunhos, como em todas as riquezas. Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos. Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra”.
Salmos 119:89-93: “Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu. A tua fidelidade dura de geração em geração; tu firmaste a terra, e ela permanece firme. Eles continuam até ao dia de hoje, segundo as tuas ordenações; porque todos são teus servos. Se a tua lei não fora toda a minha recreação, há muito que pereceria na minha aflição. Nunca me esquecerei dos teus preceitos; pois por eles me tens vivificado”.
Salmos 119:165: “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço”.
Conforme a Concordância Strong, a palavra “tropeço” no Salmos 119:165, significa impedimento ou pedra de tropeço. É algo que arruína as pessoas e as leva a cair. Então, conforme este verso, quando amamos a Palavra de Deus, ela nos traz paz e nos protege da tentação e da destruição.
A Bíblia é sem dúvida um tesouro de valor inestimável!
Aplicação Prática - Todos nós devemos ser gratos a Deus porque Ele nos deu a Bíblia. Devemos também ser gratos aos homens heróicos que a tornaram disponível em nossa língua.
O Velho Testamento (VT) foi escrito pelos profetas, patriarcas, salmistas, juízes e reis inspirados por Deus. Ele foi fielmente copiado e preservado pelos escribas judeus. O VT das modernas Bíblias protestantes contém os mesmos livros da Bíblia hebraica.
O Novo Testamento (NT) foi escrito pelos apóstolos cristãos. Nenhum deles era católico, simplesmente porque nesse tempo a ICR ainda não existia. Mais de dois séculos se passaram, antes da “conversão” de Constantino e da formação da ICR, em 314 d.C. (Ver o capítulo “Was the Early Church Roman Catholic?” - A Igreja Primitiva Era Católica Romana?)
A Igreja Primitiva não possuía o Novo Testamento conforme o conhecemos hoje. Em vez disso, as pessoas e as congregações locais tinham apenas porções do mesmo. Eles tinham uma ou mais partes dos Evangelhos, algumas cartas escritas pelos apóstolos e talvez o Livro de Atos e o Livro de Apocalipse. Por que todos esses livros não estavam reunidos em um mesmo lugar? Vejam o que dizem os próprios livros. Apóstolos individuais os escreveram para específicas audiências.
O Evangelho de Lucas e o Livro de Atos foram escritos para Teófilo (Lucas 1:3 e Atos 1:1). A maior parte das epístolas foi escrita para determinadas igrejas ou pessoas. (Romanos 1:7; 1 Coríntios 1:2; 2 Coríntios 1:1; Gálatas 1:2; Efésios 1:1; Colossenses 1:2; 1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1; 1 Timóteo 1:2; 2 Timóteo 1:2; Tito 1:4; Filemom 1:1-2 e 3 João 1:1).
Os cristãos primitivos esperavam que Jesus voltasse a qualquer momento para a Sua igreja. Por isso eles não viam necessidade alguma de planejamentos a longo prazo para as futuras gerações. Além disso, eles eram perseguidos pelos romanos. Como suas vidas estavam em constante perigo, tornava-se difícil coletar os escritos que estavam dispersos por todo o Império Romano. Desse modo, foi necessário algum tempo para que esses escritos fossem reunidos, a fim de que houvesse um consenso sobre quais os que detinham autoridade e com eles fazer a coleção completa da Sagrada Escritura.
No tempo de Orígenes (185-254 d.C.) houve um consenso geral sobre a maior parte do Novo Testamento. Contudo houve uma discordância quanto ao fato das seis epístolas seguintes fazerem parte do Novo Testamento: Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João e Judas. Isso aconteceu 60 anos antes da “conversão” do Imperador Constantino e o início da ICR (1).
O Concílio de Cartago foi convocado em 397 d.C. Nesse tempo já existia um consenso geral quando aos livros que deveriam pertencer ao Novo Testamento. O Concílio fez uma lista desses livros, descrevendo os livros que já haviam sido aceitos como Escritura Sagrada. Em outras palavras, o Concílio de Cartago não criou o cânon do Novo Testamento. Em vez disso, ele descreveu os livros que já haviam sido aceitos como Escritura autorizada, tendo apenas confirmado o cânon já existente (2).
A ICR não nos deu a Bíblia. Mesmo assim, os monges católicos ajudaram a conservá-la, copiando-a. A ICR conservou a Bíblia em Latim. Isso evitou que as pessoas a lessem em sua própria língua. A maioria das pessoas desconhecia o Latim. Desse modo, precisavam depender dos sacerdotes católicos para ler e também explicar-lhes a Bíblia. Eles não tinham como conferir o que os padres lhes ensinavam contrariando a Sagrada Escritura.
A ICR mudou a Bíblia. Em 1584, o Concílio de Trento [ainda em pleno vigor] anexou à Bíblia os livros apócrifos, os quais contêm passagens que seriam usadas, a fim de justificar algumas doutrinas católicas [antibíblicas], como por exemplo, a oração em favor dos mortos (Os livros apócrifos serão discutidos no final deste capítulo).
Conservando a Bíblia em Latim - Sob o governo romano, o Latim se tornou a língua universal. Então, quando a Bíblia foi originalmente traduzida do Grego e do Hebraico para o Latim, isso a tornou mais acessível às pessoas. Contudo, após o colapso do Império Romano, o Latim passou a ser falado cada vez menos. Com o passar do tempo, somente os eruditos o entendiam e a grande maioria do povo já não falava essa língua.
A partir de 1080, houve muitos casos em que os papas, os concílios da ICR e os bispos proibiram a tradução da Bíblia na linguagem do povo comum. Aos homens e mulheres leigos foi proibido ler a Bíblia em sua própria língua, a não ser que um bispo ou um inquisidor lho permitissem por escrito (3).
Em 1517, sete pessoas forma queimadas na estaca porque estavam ensinando seus filhos a recitarem a Oração do Senhor [o Pai Nosso] em Inglês. Em 1536, William Tyndale foi queimado como herege por ter traduzido a Bíblia para o Inglês. Em 1555, Thomas Rogers e Thomas Crammer foram queimados na estaca por terem traduzido a Bíblia. Muitos homens e mulheres foram também queimados por lerem a tradução inglesa da Bíblia (4). Aos leigos não era permitido ler a Bíblia, nem mesmo em Latim. Isso era considerado heresia e muitos homens e mulheres foram queimados na estaca por causa disso (5).
O povo tinha tanta fome de saber o que a Bíblia dizia que, quando finalmente uma tradução da mesma foi disponibilizada, multidões lotaram a igreja onde ela estava guardada. Homens faziam turnos para ler a Bíblia em voz alta. Logo que o dia clareava, esses homens liam o Livro em voz alta, enquanto as multidões escutavam.
Às voltas com o Latim - A missa ainda era rezada em Latim. Durante a missa solene, porções da Bíblia eram lidas. A Bíblia era um livro grande e enfeitado. O sacerdote a cobria de incenso, ajoelhava-se diante dela, cantando alguns versos em canto gregoriano. A música era bonita e a cerimônia, impressionante! Contudo, mas não conseguiam entender os versos que eram lidos.
Traduzindo a Bíblia - A primeira tradução inglesa da Bíblia foi feita em 1382 pelos seguidores de John Wycliffe, com a sua ajuda e inspiração. Uma versão melhorada foi concluída em 1388. Os seguidores de Wycliffe eram conhecidos como “lolardos” e foram severamente perseguidos. A tradução de Wycliffe foi feita à mão, num processo demorado. A maior parte das cópias da Bíblia inglesa foi destruída (7).
Depois de um século e meio, em 1535, a Bíblia Tyndale/Coverdale foi publicada. William Tyndale e o Bispo Coverdale traduziram os textos dos originais grego e hebraico para o Inglês. Sua Bíblia foi publicada na Alemanha, onde Tyndale havia se refugiado. A imprensa acabava de ser inventada. Isso possibilitou Tyndale e seus seguidores a produzirem cópias da Bíblia inglesa mais depressa do que elas eram destruídas. Tyndale foi queimado na estaca (8).
Quarenta e sete anos mais tarde (1582), a primeira tradução católica do Novo Testamento em Inglês foi publicada. A tradução católica do VT foi publicada em 1609. Essas traduções não foram feitas do original grego e hebraico, mas da versão latina da Bíblia (9).
Condenando as Sociedades Bíblicas - Em 1846 e novamente em 1849, o Papa Pio IX declarou oficialmente que as sociedades bíblicas eram “enganosos inimigos” da ICR e da humanidade em geral. Por que? Porque elas traduziram a Bíblia na língua do povo comum e oferecem Bíblias a todas as pessoas que desejarem possuí-la. No dia 03/09/2000, o Papa Pio IX foi beatificado. Este é o último passo para a canonização (10).
Em 1864, Pio IX declarou oficialmente que a idéia do povo ter liberdade de consciência e adoração era “insana”, “maligna”, “depravada” e réproba”. Ele também declarou que os não católicos que vivem em países católicos deveriam ser impedidos de praticar publicamente a sua religião. Em 1888, o Papa Leão XIII declarou que a liberdade de pensamento e de religião era errada (11).
Conforme a doutrina católica da Infalibilidade (do papa e da Igreja) essas declarações são infalíveis (12). Desse modo, jamais poderão ser invalidadas. Uma história que não é tão antiga; meus tataravós ainda eram vivos em 1864.
Adicionando a tradição à Escritura - A ICR declara oficialmente que a Tradição Católica em a mesma autoridade da Bíblia (13).
É difícil definir a Tradição. O Catecismo da Igreja Católica diz que ela é o conjunto de expressões de adoração e crenças do povo católico (14). Mas o que significa isso? As crenças religiosas dos católicos modernos são muito diferentes das crenças dos católicos da Idade Média. (Vocês conhecem alguns católicos usando relíquias, a fim de exorcizar demônios ou pagando indulgências para retirar algum ente amado do Purgatório?) Mesmo assim, a definição católica de Tradição engloba todas essas crenças e práticas.
Vamos resumir o que acontece aos modernos católicos americanos. Conheço católicos que acreditam piamente que se usarem o escapulário marrom o tempo inteiro (até mesmo no banho), isso os levará ao céu. Por outro lado, sei de outros católicos que acham isso uma superstição tola. Usar as piedosas práticas do povo católico como padrão é o mesmo que medir as coisas com uma fita elástica. Jesus censurou os fariseus porque eles colocavam a tradição acima da Escritura, dizendo que eles anulavam a Palavra de Deus por causa da tradição:
“Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição” (Marcos 7:7-9).
“Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas” (Marcos 7:13).
“Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15:8-9).
O Apóstolo Paulo também não tinha muita consideração pelas tradições humanas. Ele admoestou os cristãos do seu tempo:
“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8).
Proibindo as pessoas de interpretarem a Bíblia sozinhas - Conforme o Catecismo da Igreja Católica, os católicos são obrigados a aceitar a maneira como os bispos interpretam as passagens da Escritura, devendo aceitar esses ensinos “com docilidade”, como se procedessem do próprio Senhor Jesus Cristo. Em outras palavras, não lhes é permitido crer no que lêem na Bíblia, sem antes conferir com a ICR. Não lhes é permitido usar o próprio julgamento nem seguir a própria consciência. São obrigados a crer em tudo que os bispos ensinam, sem questionar coisa alguma (15). Tal atitude é exemplificada pela declaração feita pelo Cardeal Hosius, no Concílio de Trento (1545-1564 - ainda em pleno vigor). Ele escreveu que fora da autoridade da ICR, a Bíblia não deveria ter mais importância do que as fábulas de Esopo (16).
Os Livros Apócrifos - Os Apócrifos são livros acoplados às Bíblias católicas, mas não às protestantes. Eles nunca fizeram parte da Bíblia hebraica, pois os judeus jamais os consideraram canônicos. Em 1548, o Concílio de Trento declarou que os Apócrifos são canônicos e amaldiçoou qualquer pessoa que pensar de outro modo (17).
Jesus e os apóstolos citaram centenas de vezes o VT, porém jamais trataram os Apócrifos como autoridade. Os próprios Apócrifos jamais admitiram ser a Palavra de Deus. Os livros de Tobias e Judite contêm sérias inverdades históricas (18, 19).
[Nota da Tradutora: Aqui a autora faz um resumo do Livro de Tobias, que achei por bem não traduzir e aconselho aos leitores a leitura integral desse livro, onde irão encontrar uma boa porcentagem de misticismo e inverdades].
Isso parece Escritura inspirada? Será que este livro revela o caráter e a natureza de Deus e Sua maneira de lidar com o Seu povo? Este livro inspiraria alguém a conhecer melhor o nosso Deus? Ele dá algum tipo de força e coragem para alguém se tornar um cristão fiel? Se este livro fosse anexado à nossa Bíblia, será que ele iria aumentar a nossa confiança nela? Ele poderia ajudar a crer na inerrância e autoridade da Escritura? Será que ele aumentaria o nosso desejo de ler a Bíblia?
A ICR e a Bíblia - Foi Deus quem nos deu a Bíblia... Não a ICR!!! Esta tem agido sempre de maneira dobre com relação à Bíblia. Por um lado, os monges católicos ajudaram a conservá-la, quando a copiaram na Idade Média. Por outro lado, a ICR conservou a Bíblia em Latim e ainda mandava queimar os eruditos que a traduziam para a língua do povo comum. Além disso, ela acrescentou os livros Apócrifos à Bíblia.
Conforme o Catecismo da Igreja Católica, os católicos não podem interpretar a Bíblia sozinhos, devendo aceitar “com docilidade” tudo que os seus bispos lhes disserem. Desse modo, a ICR trata a Bíblia como se ela fosse perigosa demais para o povo comum, exigindo que a interpretação da mesma passe pelo crivo das doutrinas e explicações oficiais da ICR.
A Bíblia é um tesouro de inestimável valor - As Bíblias são abundantes e baratas. É fácil consegui-las de graça. Contudo, no exato momento em que você está lendo este capítulo, existem cristãos arriscando suas vidas para levar a Bíblia às pessoas. O Ministério Portas Abertas tem intermediários que se arriscam diariamente, a fim de contrabandear Bíblias para dentro dos países onde os cristãos são perseguidos. Recentemente eu soube de um homem que foi condenado à morte por ter dado a Bíblia a um muçulmano.
Homens e mulheres custearam com o próprio sangue a possibilidade de termos a Bíblia hoje em nossas mãos. William Tyndale foi queimado na estaca por tê-la traduzido para o Inglês. Homens foram queimados na estaca por terem ensinado aos filhos a Oração do Senhor (O Pai Nosso) em Inglês. Homens e mulheres foram queimados na estaca por possuírem uma tradução inglesa da Bíblia. Jamais poderemos avaliar o preço que foi pago para que tivéssemos a Bíblia em nossa língua materna e hoje em dia podermos ler a mesma sem temor algum.
Aqui está o que dizem os Salmos sobre a Bíblia. Quando você ler os termos: “A lei do Senhor”, “O testemunho do Senhor”, “Os julgamentos do Senhor”, lembre-se que estes são termos do VT para a Palavra de Deus escrita.
Que Deus nos dê esse tipo de paixão pela Sua Palavra. Vejam quanto amor, lealdade e gratidão nas seguintes passagens da Escritura:
Salmos 19:7-11: “A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa”.
Salmos 1:1-3: “BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
Salmos 119:9-16: “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Bendito és tu, ó SENHOR; ensina-me os teus estatutos. Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca. Folguei tanto no caminho dos teus testemunhos, como em todas as riquezas. Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos. Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra”.
Salmos 119:89-93: “Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu. A tua fidelidade dura de geração em geração; tu firmaste a terra, e ela permanece firme. Eles continuam até ao dia de hoje, segundo as tuas ordenações; porque todos são teus servos. Se a tua lei não fora toda a minha recreação, há muito que pereceria na minha aflição. Nunca me esquecerei dos teus preceitos; pois por eles me tens vivificado”.
Salmos 119:165: “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço”.
Conforme a Concordância Strong, a palavra “tropeço” no Salmos 119:165, significa impedimento ou pedra de tropeço. É algo que arruína as pessoas e as leva a cair. Então, conforme este verso, quando amamos a Palavra de Deus, ela nos traz paz e nos protege da tentação e da destruição.
A Bíblia é sem dúvida um tesouro de valor inestimável!
Aplicação Prática - Todos nós devemos ser gratos a Deus porque Ele nos deu a Bíblia. Devemos também ser gratos aos homens heróicos que a tornaram disponível em nossa língua.
Vida Espiritual
Você já se pegou, em algum dia,
com um sentimento muito ruim de estar errado, com um sentimento de
culpa por estar fazendo o que você sabe que não está certo? Tem
vindo a você sentimentos de dúvida quanto se Deus aceita você, se
sua salvação está garantida?
Pois saiba que se você sente isto,
não será o primeiro e não será o único. Para citar apenas os
mais famosos, Davi, Paulo e Lutero fizeram manifestações memoráveis
do seu sentimento de culpa e de sua angústia espiritual.
Lutero era um membro fervoroso da
igreja e fazia tudo o que se indicava para conseguir a salvação:
fazia penitências mais que qualquer um que me escuta hoje, dormia na
pedra fria, mas não conseguia paz de espírito.
Ao subir de joelhos uma escadaria em
Roma, uma frase escrita pelo apóstolo Paulo em Romanos 1:17 tirou
das costas de Lutero o enorme peso. "O justo viverá pela sua
fé". Ou: "a vida do justo (neste mundo e na
eternidade) vem de aceitar a salvação de Jesus Cristo pela fé"
e não por tudo de bom que o homem possa fazer em toda a sua vida. E
esta foi uma descoberta tão significativa que hoje a igreja Católica
reconhece esta doutrina fundamental ao assinar um reconhecimento a
este respeito, junto com a igreja Luterana.
O que significa esta descoberta, em
termos práticos, e como isto pode tirar minha sensação de culpa e
trazer-me a certeza da salvação?
Vamos agora abrir a Bíblia em
Romanos, este manual de salvação pela fé em Jesus e vamos extrair
o que mais importante Paulo escreveu lá para os Romanos.
Peço que você acompanhe na Bíblia
estes versos e, se possível, leia todo os capítulos citados para
ter uma idéia mais abrangente da citação.
Em Romanos 4, Paulo está
falando hoje que se você está colocando as suas energias em fazer o
correto e se desviar do errado, você está perdendo tempo.
Você pode evitar a condenação dos
homens, mas sempre estará longe do padrão, do critério de Deus
para um cidadão da eternidade.
Ele fala que não adianta olhar para
a Lei – Rom. 4:15 – "Porque a Lei opera a ira".
Isto é, como eu não consigo fazer o bem que eu sei que deveria
fazer, aquilo que me é mostrado pela Lei de Deus nos Dez
Mandamentos, o sentimento que me vem é o de que estou sob a ira de
Deus (o Seu afastamento) e não tenho sua companhia aqui, nem a
salvação eterna...
Como conseguir paz?
A solução é mostrada em Rom. 5:1
(E eu vou ler na versão da Bíblia na Linguagem de Hoje) – "Agora
que fomos aceitos por Deus por meio da fé, temos paz com Ele por
intermédio de Jesus Cristo, o nosso Senhor."
Para deixar mais claro a maneira
correta de obter a paz e a certeza da salvação, Paulo mostra
primeiro a maneira errada em Romanos 7. Este capítulo é conhecido
como o capítulo do "eu". Experimente contar quantos
pronomes "eu", inclusive os ocultos, existem...
Romanos 7 – Casados com
Cristo e não com a Lei
Em Romanos 7:1-6, Paulo começa a
mostrar como escapar do problema do pecado. Ele diz que o cristão
não está casado com a Lei. Como uma pessoa que morreu e, por isto
está livre do compromisso com o seu cônjuge. No que diz respeito à
lei, ele morreu, e agora é um com Cristo. E ele reforça o que já
tinha mostrado em Rom. 6:4 – "Fomos, pois, sepultados com
ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado
dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida." - significativa a comparação e
explicação do sentido do batismo que Paulo dá aqui, não?
Assim como Cristo morreu levando a
nossa culpa, foi sepultado e ressuscitou para a plenitude da vida,
nós também morremos para o pecado, somos sepultados no batismo e
ressurgimos para nova vida com Cristo. O batismo por imersão é a
única forma que representa corretamente tal experiência (Ver Mat.
3:16; João 3:23; Atos 8:39.) O batismo só é significativo se antes
dele o candidato morreu para o pecado. (Herbert Kiesler)
E só fazendo um parêntese aqui, a
escritora Ellen White comenta que muitas igrejas tem tantos problemas
porque muitos crentes são "sepultados vivos" na cerimônia
do batismo, ou seja, não morreram realmente para a vida anterior...
Paulo então deixa claro que colocar
toda a nossa energia em tentar fazer o que é o certo, aquilo que a
Lei indica somente nos deixará em pior situação, porque não o
conseguiremos sempre, da maneira que Deus se agradaria...
E daí, vem as desanimadoras
constatações registradas em Romanos 7: 16 a 19:
16 E, se faço o que não quero,
consinto com a lei, que é boa.
17 Agora, porém, não sou mais
eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
18 Porque eu sei que em mim,
isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer
o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está.
19 Pois não faço o bem que
quero, mas o mal que não quero, esse pratico.
E isto leva ao desespero demonstrado
no verso 24:
24 Miserável homem que eu sou!
quem me livrará do corpo desta morte?
Alguma vez você já se sentiu
assim?
Eu também já. O pastor Fritz
Ridenour fala que o cristão é uma "guerra civil ambulante",
porque tem duas naturezas dentro dele, eternamente em conflito...
Felizmente para nós, Paulo não
parou aí. No verso 25 ele dá a solução (e eu vou ler na BV): Mas,
graças a Deus! Isto foi feito por Jesus Cristo, nosso Senhor. Ele me
libertou.
Romanos 8 - Paz e a certeza
do amor de Deus ("Quem nos separará do amor de Deus?")
Em Romanos 8 e 12 , Paulo mostra
como podemos ser libertos deste "círculo vicioso do pecado e
da morte", como ele mesmo fala.
Romanos 8 é chamado de "o
capítulo do Espírito Santo".
Enquanto Romanos 7 representa o
homem se debatendo na corredeira, tentando com todas as suas forças
se manter à superfície, nadando, tentando segurar em pedras lisas,
se cortando, Romanos 8 representa o homem que nesta situação,
simplesmente deixa de lutar e se solta na corrente, pela cachoeira,
para cair... nas mãos de Deus...
- O homem para de lutar na
corredeira contra as águas, tentando se segurar nas pedras e se
solta na cachoeira e cai nas mãos de Deus...
Romanos 8 representa a paz na
planície após a corredeira da montanha
Vejam que confortante a descrição
do crente que está em Jesus: "Nenhuma condenação há para
os que estão em Cristo Jesus..." (8:1) e "A lei do
Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da
morte" (Do círculo vicioso) – Rom. 8:2
E dá o segredo no verso mais
importante de Romanos: cap. 8, verso 5: "Porque os que são
segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são
segundo o Espírito para as coisas do Espírito"
O Pastor Ridenour comenta muito bem
estes versos: O que é que Paulo está dizendo? Não havia ele
acabado de admitir que não poderia ter êxito, que jamais poderia
obedecer à lei por melhor que ela fosse? Sim, esse é o ponto.
Quando tentamos obedecer à lei, estamos tentando FAZER ALGO POR
DEUS. Mas quando seguimos o Espírito Santo (vs. 4-5), permitimos que
Deus FAÇA ALGO POR NÓS.
Alguns cristãos fracassam porque
nem mesmo sabem que têm o Espírito Santo dentro deles. Mas talvez
um número bem maior de cristãos fracassem porque o conceito que
guardam de ter o Espírito Santo dentro deles não passa de uma bela
idéia ou um chavão teológico convencionado, que nada tem a ver com
a realidade de suas vidas.
Mas o Espírito Santo não é apenas
não é apenas um "conceito". Ele é uma Pessoa. Ele é o
Espírito de Cristo e tem muito a ver com a sua vida.
"Não há necessidade de
viver em perpétua autocondenação. Como um passarinho, obedecendo
às leis do vôo, é superior à lei da gravidade que o atrai para
baixo, assim também o coração, onde a vida de Jesus é aplicada e
sustentada pelas incessantes comunicações do Espírito Santo, obtém
a vitória sobre a perpétua pressão degeneradora do pecado."
Nós somos como pássaros que tem à
sua frente uma corrente de ar que nos impulsiona para cima, o
Espírito Santo. É nossa escolha nos rendermos a este fluxo ou nos
desviarmos dele, permitindo que a lei da gravidade nos leve para
baixo.
"A mente é o campo de
batalha ou o lugar em que as vitórias são ganhas ou perdidas. O que
Paulo nos diz é que devemos concentrar nossa mente no que o Espírito
deseja. Escolhemos sobre o que queremos pensar. Se decidimos pensar
nas coisas espirituais, isso possibilita que o Espírito Santo nos
dirija a mente. Devemos desviar o pensamento daquilo que é carnal,
como a ira, a inveja e a concupiscência. A mente precisa aprender a
demorar-se em assuntos elevados. Paulo disse: "Pensai nas coisas
lá do alto, não nas que são aqui da Terra;" Col. 3:2."
E como é que a nossa escolha pelas
coisas espirituais nos transforma?
Isto Paulo conta em Romanos 12:1 e
2:
"Rogo-vos pois,
irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos
como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso
culto racional.
E eu vou ler o verso 2 na BLH:
Não vivam como vivem as pessoas
deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma
completa mudança das suas mentes. Assim vocês conhecerão a vontade
de Deus, que é boa, perfeita e agradável a Ele.
Quando a mente é renovada pelo
Espírito Santo, os crentes em Cristo podem demonstrar a perfeita
vontade de Deus em sua vida diária. O poder que lhes é provido
possibilita que os pensamentos e as ações sejam bons e agradáveis
a Deus. (Ver II Cor. 7:1; Fil. 2:15; II Cor. 10:4 e 5.) (Herbert
Kiesler)
Romanos 12:1 e 2 mostra como
Deus age em nós. A morte para a nossa velha natureza deve ser
diária. A cada dia devo submeter a rebeldia e a tendência de viver
independentemente de Deus. O nosso batismo de aceitação – a
identificação com a morte e ressurreição de Jesus deve ser
diário. Alguns fazem isto somente uma vez, ou uma vez por ano, ou
uma vez por mês e por isto sentem tanta confusão e culpa.
Como falamos no começo, Paulo
mostra na epístola aos Romanos como remover a culpa e entrar em
harmonia com Deus
O cristianismo afirma que Deus veio
até nós e já fez algo pela humanidade: Ele removeu a nossa
culpa. Excetuando-se a morte, a culpa é, talvez, o maior inimigo do
homem. A culpa é o ácido corrosivo, consumidor, que devora uma
pessoa por dentro; é o conhecimento instintivo de que você não é
tudo aquilo que desejaria que fosse; que realmente você não está
em condições de permanecer diante de um Deus justo e santo.
Volte e leia o ponto alto da carta
de Paulo à igreja de Roma: capítulo 8.
O cristão não pode estar separado
do amor de Cristo.
O cristão pode alcançar vitória.
A vida cristã opera de fato, à medida que você segue o Espírito
Santo.
Se você quiser um resumo do que
significa ser cristão, decore Romanos 8:5: "Aqueles
que se deixam controlar por sua natureza pecaminosa, vivem
tão-somente para agradar a si mesmos; mas aqueles que são
controlados pelo Espírito Santo, só querem fazer as coisas que
agradam a Deus".
E à medida que você faz essas
coisas para agradar a Deus, você agrada a si mesmo.
Nunca é fácil. Nem é automático.
A vida cristã significa crescimento e mudança. Crescimento e
mudança muitas são dolorosos, e nem todos crescem na mesma medida.
Mas à medida que o cristão cresce, ele abandona suas aparências
religiosas e seus conceitos infantis de Deus. Ele assume a atitude de
esperança e confiança que Paulo revela nas linhas finais de sua
Carta aos Romanos.
O cristão pode cometer deslizes.
Pode fracassar. Pode, até às vezes, quase afundar-se, porém seu
alvo nunca é, meramente, tentar seguir uma religião. O cristão tem
esperança, poder e potencial que lhe vêm de uma fonte exterior. O
cristão está crescendo, mudando, transformando-se naquilo que Deus
tem em mente que ele seja. O cristão aprende continuamente a confiar
no Deus Vivo, a dar-Lhe ouvidos e a glorificá-Lo. E ele nunca olha
para trás...
Irmãos, se até hoje a sua
vida espiritual tem se baseado em tentar fazer o que é certo, e por
causa dos seus fracassos tem se sentido desanimado espiritualmente,
lembre-se do que aprendemos dos conselhos de Paulo:
É através da nossa sujeição
diária ao Espírito Santo, numa vida de oração e estudo da Palavra
de Deus que seremos transformados.
E veja bem:
Devemos colocar nossas energias para
olhar para Jesus e Ele nos habilitará, pelo
Espírito Santo, a cumprirmos a Lei.
Que estes conselhos de Paulo possam
transformar a sua vida e torná-la alegre e solta. Vamos! Solte-se
nas mãos de Deus! É uma experiência que você nunca vai
esquecer... ...por toda a eternidade...!!!
Graça e Paz de Cristo
18/02/2013
Deus sepultou o corpo de Moisés
1. Deus pediu para que
Moisés fosse, sozinho, ao Monte Nebo, para que ele
morresse ali.
2. Após subir e morrer no Monte Nebo, Deus, sozinho, sepultou o corpo de Moisés.
3. Após sepultar o cadáver de Moisés, Deus não contou nada para ninguém sobre a localização da sepultura de Moisés.
2. Após subir e morrer no Monte Nebo, Deus, sozinho, sepultou o corpo de Moisés.
3. Após sepultar o cadáver de Moisés, Deus não contou nada para ninguém sobre a localização da sepultura de Moisés.
- Deus sepultou o corpo de Moisés.
2. Deus não queria que os israelitas soubessem onde estava a sepultura de Moisés (se quisesse que eles soubessem, certamente lhes teria dito a localização dessa sepultura).
3. Se Deus não queria que os israelitas soubessem onde estava a sepultura de Moisés, segue-se que Deus estava escondendo dos israelitas a sepultura que abrigava o cadáver de Moisés, e não uma sepultura vazia. Afinal, não há sentido algum esconder dos israelitas a sepultura vazia de Moisés.
4. Se Deus estava escondendo do povo a localização da sepultura que guardava o corpo de Moisés, conclui-se que o corpo de Moisés estava naquela sepultura, apodrecendo. Isso explica por que Deus não queria que os israelitas soubessem onde essa sepultura estava localizada.
5. Se for admitido que Moisés ressuscitou, então tal milagre teria ocorrido depois que o corpo de Moisés havia apodrecido, e não antes.
Entendeu o meu raciocínio?
Ah, só um detalhe: todos os seres humanos já possuem uma "tese pronta", concorda comigo? O simples fato de uma pessoa acreditar em algo já lhe fornece uma "tese". Assim, é evidente que tanto eu quanto você temos nossas teses, nossos pontos de vista, e isso é algo completamente normal e saudável. Afinal, já pensou se eu e você fôssemos somente pela cabeça dos outros, sendo levados para todos os lados?
Segundo a Bíblia,
apenas o corpo de Jesus não apodreceu no sepulcro, como vemos nos
seguintes textos:
Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura, pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção (Sl 16.9, 10).
Aqui, nesse salmo messiânico, o rei Davi disse que o corpo do Messias não veria a corrupção, ou seja, não apodreceria, o que demonstra que o Messias seria ressuscitado.
Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido. Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança, pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção. Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; Com a tua face me encherás de júbilo.
Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono. Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção (At 2.25-31).
Aqui, o apóstolo Pedro, séculos após a profecia de Davi, aplica o Salmo 16 a Jesus, dizendo que esse salmo encontrou seu cumprimento em Jesus. Para Pedro, a profecia do Salmo 16 cumpriu-se em Cristo, pois o corpo dEle saiu do sepulcro antes de decompor-se.
E que o ressuscitaria dentre os mortos, para nunca mais tornar à corrupção, disse-o assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei. Por isso também em outro salmo diz: Não permitirás que o teu santo veja corrupção. Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu a corrupção. Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu (At 13.34-37).
Finalmente, o apóstolo Paulo também aplicou o Salmo 16 a Jesus, dizendo que o corpo de nosso Senhor não viu a corrupção.
Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura, pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção (Sl 16.9, 10).
Aqui, nesse salmo messiânico, o rei Davi disse que o corpo do Messias não veria a corrupção, ou seja, não apodreceria, o que demonstra que o Messias seria ressuscitado.
Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido. Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança, pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção. Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; Com a tua face me encherás de júbilo.
Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono. Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção (At 2.25-31).
Aqui, o apóstolo Pedro, séculos após a profecia de Davi, aplica o Salmo 16 a Jesus, dizendo que esse salmo encontrou seu cumprimento em Jesus. Para Pedro, a profecia do Salmo 16 cumpriu-se em Cristo, pois o corpo dEle saiu do sepulcro antes de decompor-se.
E que o ressuscitaria dentre os mortos, para nunca mais tornar à corrupção, disse-o assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei. Por isso também em outro salmo diz: Não permitirás que o teu santo veja corrupção. Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu a corrupção. Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu (At 13.34-37).
Finalmente, o apóstolo Paulo também aplicou o Salmo 16 a Jesus, dizendo que o corpo de nosso Senhor não viu a corrupção.
16/02/2013
Graça e Paz de Cristo
Graça
Receber a graça de Deus é ser tratado com bondade por aquele a quem tão gravemente ofendi. Significa “favor imerecido”, ser beneficiado por Deus sem merecer. Quando saúdo meu irmão com a graça de Jesus, estou dizendo que ele é como eu, alguém que não tem mérito algum e nem direito de reivindicar nada, mas quer sua bênção e carece da graça.
Paz
Ao contrário do que muitos cristãos pensam, a paz não tem nada a ver com ausência de conflitos, mas sim ter o coração tranqüilo mesmo nas piores adversidades. Falta de paz tem a ver com ansiedade e incerteza, por não prever o que vai acontecer. Mas eu posso ter paz em Deus em meio as lutas, pois sei que não mereço, mas também sei da graça de Deus. Quando você deseja graça e paz, deseja felicidade verdadeira a toda prova.
A vocês, a graça e a paz de Cristo.
Nome do Cristo
YAHUSHUA : Esse NOME, embora não tenha as “vantagens” de ser tão comercial e atrativo, nem ser de fácil pronuncia, como o nome ‘Jesus Cristo’ – primordialmente “ IESUS CHRISTI ” – Tem-se nesse nome YAHUSHUA a seguinte bênção:
Manyaohu 1:21, diz: "Ela dará à luz um filho, e lhe porás o Nome YAHUSHUA (leia IARRÚSHUA), porque ele salvará o seu povo dos pecados deles".
YAHUSHUA ( leia IARRÚSHUA ) significa “ YAHUH ( leia IÁRRU ) SALVARÁ ";
E mais, Atos 2:21 diz: “ E todo aquele que invocar o nome YAHUSHUA, será salvo ”. Mas também é nos alertado:
Atos 4:12 diz o seguinte: “ E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo dos céus não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos ”.
Conforme já descrito, sua pronuncia é: IARRÚSHUA; E sua escrita (transliterada do hebraico para o português): YAHUSHUA
Receber a graça de Deus é ser tratado com bondade por aquele a quem tão gravemente ofendi. Significa “favor imerecido”, ser beneficiado por Deus sem merecer. Quando saúdo meu irmão com a graça de Jesus, estou dizendo que ele é como eu, alguém que não tem mérito algum e nem direito de reivindicar nada, mas quer sua bênção e carece da graça.
Paz
Ao contrário do que muitos cristãos pensam, a paz não tem nada a ver com ausência de conflitos, mas sim ter o coração tranqüilo mesmo nas piores adversidades. Falta de paz tem a ver com ansiedade e incerteza, por não prever o que vai acontecer. Mas eu posso ter paz em Deus em meio as lutas, pois sei que não mereço, mas também sei da graça de Deus. Quando você deseja graça e paz, deseja felicidade verdadeira a toda prova.
A vocês, a graça e a paz de Cristo.
Nome do Cristo
YAHUSHUA : Esse NOME, embora não tenha as “vantagens” de ser tão comercial e atrativo, nem ser de fácil pronuncia, como o nome ‘Jesus Cristo’ – primordialmente “ IESUS CHRISTI ” – Tem-se nesse nome YAHUSHUA a seguinte bênção:
Manyaohu 1:21, diz: "Ela dará à luz um filho, e lhe porás o Nome YAHUSHUA (leia IARRÚSHUA), porque ele salvará o seu povo dos pecados deles".
YAHUSHUA ( leia IARRÚSHUA ) significa “ YAHUH ( leia IÁRRU ) SALVARÁ ";
E mais, Atos 2:21 diz: “ E todo aquele que invocar o nome YAHUSHUA, será salvo ”. Mas também é nos alertado:
Atos 4:12 diz o seguinte: “ E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo dos céus não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos ”.
Conforme já descrito, sua pronuncia é: IARRÚSHUA; E sua escrita (transliterada do hebraico para o português): YAHUSHUA
Ministério de Cristo
Cristo
significa "Ungido" e é a tradução grega de "Messias"
: O Salvador do mundo, o Messias. Nos tempos do novo testamento YAHUSHUA "Jesus", era um nome comumente atribuído aos
rapazes judeus. Expressava a fé dos pais em Deus e na Sua promessa
n'Aquele que traria salvação a Israel. O anjo Gabriel instruiu José
a dar ao
primogênito de Maria este
nome, e a razão dada para esta ordem era, "Ele salvará o seu
povo dos seus pecados" (Mt 1:21). "Cristo" não era um
nome pessoal pelo qual as pessoas O conheciam enquanto esteve na
terra, mas um título usado para O identificar como Aquele em quem as
profecias messiânicas do Velho Testamento se tinham cumprido. Para
aqueles que acreditavam n'Ele como enviado por Deus Ele era o Cristo,
isto é, o Messias, o "ungido" por Deus para ser o Salvador
do mundo. Quando usados simultaneamente, como em Mt 1:18; Mt 16:20;
Mc 1:1, os 2 nomes Jesus e Cristo constituem uma confissão de fé de
que Jesus de Nazaré, o Filho de Maria, é de fato o Cristo, o
Messias (Mt 1:1; At 2:38). Jesus possuía também o título Emanuel,
"Deus conosco", em reconhecimento da Sua divindade e
nascimento de uma virgem (Mt 1:23; conforme. Is 7:14; Is 9:6, 7).
Cristo designava-se habitualmente "Filho do homem" (Mc
2:10; etc. ), uma expressão nunca usada por outros quando falando
sobre ou com Ele. Ao usar este título, que parece ter implicações
messiânicas, Jesus acentuava a Sua humanidade, referindo-se a Si
mesmo como a Semente prometida de Gn 3:15; Gn 22:18; cf. Gl 3:16.
Jesus raramente utilizou o título "Filho de Deus", que
realça a Sua divindade (Jo 9:35-37; Jo 10:36), embora tenha várias
vezes referido Deus como o Seu Pai (Mt 16:17; etc.). No entanto, o
Pai tratou-O por Filho (Lc 3:22; Lc 9:35), e João Baptista
(Jo 1:34) e
os discípulos (Mt 14:33; Mt 16:16), "Filho de Deus". Jesus
afirmava que Deus era Seu Pai de uma maneira especial, e mais tarde o
Seu reconhecimento que Ele era o Filho de Deus, permitiu aos judeus
garantirem a Sua condenação e morte (Lc 22:70, 71). Gabriel
explicou que Jesus seria chamado Filho de Deus em virtude do Seu
nascimento em Maria pelo
poder do Espírito Santo (Lc 1:35; cf. Hb 1:5), e Paulo declarou que
a ressurreição dos mortos O designou "Filho de Deus" em
poder (Rm 1:4). Os Seus discípulos freqüentemente se dirigiam a Ele
como "Mestre" (Mc 4:38; Mc 9:38; etc.), e eventualmente, em
reconhecimento da Sua divindade, como "Senhor" (Jo 14:5, 8;
Jo 20:28). O termo "filho de David" era uma designação
Messiânica popular usada por governantes e pessoas comuns (Mt 12:23;
Mt 22:42; Mc 12:35; etc.) como uma expressão que revelava esperança
do livramento da opressão política.
CRONOLOGIA DA VIDA DE CRISTO: As datas exata do nascimento, ministério, e morte de Cristo não são conhecidas mas podem ser determinadas com uma precisão razoável (ver cronologia de personalidades). Com um erro de 4 ou 5 anos ao determinar o ano do nascimento de Cristo, Dionysius Exiguus, um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos anos da sua nova era Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 4 ou 5 anos tarde demais. Devido a este fator a data de nascimento deve ser 4 ou 5 a.C.. Com relativa certeza a morte de Herodes pode ser datada no inicio da primavera de 4 a.C., e nessa altura Cristo já deveria ter algumas semanas ou meses de idade (ver Mt 2). Conseqüentemente, o Seu nascimento pode ser datado no final do outono de 5 a.C. ou no inverno de 5/4 a.C. João Baptista começou a pregar "no décimo quinto ano do reinado de Tibério" (Lc 3:1), um curto espaço de tempo - talvez 6 meses (cf. Lc 1:24,26-31) - antes do batismo de Jesus, a partir do qual o Seu ministério público se iniciou. Jesus tinha então aproximadamente "trinta anos de idade" (Lc 3:23) e pouco tempo depois foi dito que o Templo tinha sido "edificado em quarenta e seis anos" (Jo 2:20). Falhas no conhecimento presente tornam a coordenação precisa destas datas juntamente com a era Cristã difícil se não mesmo impossível, sendo apenas possível sugerir uma data aproximada para o início do ministério público de Cristo. Tendo em conta todos estes fatores, o outono de A.D. 27 parece ser a data que mais está em consonância com estes dados. Com base apenas nos registros dos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, e Lucas) pode-se concluir que o ministério de Jesus continuou por pouco mais de um ano, devido ao relato de eventos de apenas 2 Páscoas. João, no entanto, menciona 3 Páscoas (Jo 2:13,23; Jo 6:4; Jo 13:1) e uma não especificada "festa dos judeus" (Jo 5:1). O aprisionamento de João Baptista, ligado a eventos relacionados do ministério de Cristo, ajudam a determinar que esta festa desconhecida era provavelmente também uma Páscoa. Quatro Páscoas tornariam a duração do ministério de Cristo em aproximadamente 3 anos e meio.
VIDA E MINISTÉRIO PÚBLICO
1 - Da Infância à Vida Adulta. Jesus
nasceu em Belém, cidade de David, a fim de que fosse identificado
mais facilmente como o filho de David, e assim o Messias das
profecias do Velho Testamento (Lc 2:1-7; cf. Mq 5:2). Foi
circuncidado no 8º dia (Lc 2:21), sendo a circuncisão um sinal do
concerto e um voto de obediência aos seus requisitos. Jesus nasceu
"debaixo da lei" de Moisés e
submetido à sua jurisdição (Gl 4:4). Mais tarde José
e Maria
levaram
Jesus ao Templo para a cerimônia da dedicação do primogênito (Lc
2:22-38, 39; conforme Lv 12:1-4). Desde os tempos antigos este ritual
era seguido pelos hebreus em reconhecimento da promessa de Deus de
dar o Seu primogênito para salvar o povo perdido. No caso de Jesus
era um reconhecimento do ato de Deus em dar o Seu Filho ao mundo, e
da dedicação do Filho à obra que vinha cumprir. Depois da visita
dos magos (Mt 2:1-12), pelos quais Deus chamou à atenção dos
lideres da nação judaica para o nascimento do seu filho, José
e Maria
brevemente
se refugiaram no Egipto a
fim de escapar à fúria de Herodes (Mt
2:13-18). Ao voltar à Palestina, eles foram divinamente instruídos
a fixarem-se na Galileia ao
invés da Judéia, provavelmente a fim de evitar o estado de anarquia
que prevalecia na Judéia durante
o reinado turbulento de Arquelau (Mt
2:19-23; Lc 2:39, 40). Com a idade de 12 anos um rapaz judeu deixava
de ser considerado uma criança e passava a ser um jovem. Como um
"filho da lei" ele tornava-se pessoalmente responsável em
cumprir os requisitos da religião judaica, e esperava-se que
participasse nos seus serviços sagrados e festas. De acordo com esta
tradição, com a idade de 12 anos Jesus assistiu à Sua primeira
Páscoa, onde pela primeira vez deu evidências de uma compreensão
da Sua própria relação especial como Pai e da missão da Sua vida
(Lc 2:41-50).
2 - Início do Ministério Público: O batismo de Jesus e unção do Espírito Santo, possivelmente na altura da Festa dos Tabernáculos no outono de A.D. 27, foi para Ele um ato de consagração ao trabalho de toda a Sua vida e que marcou o inicio do Seu ministério (Mt 3:13-17; cf. At 10:38). O Pai publicamente declarou Jesus como o Seu único Filho (Mt 3:17), e João Baptista reconheceu o sinal que lhe tinha sido dado para identificar o Cordeiro de Deus (Jo 1:31-34). Após o Seu batismo Jesus retirou-se para o deserto a fim de meditar na Sua missão. Aí o tentador O pressionou com tentações concebidas para apelar aos sentidos, ao orgulho, e ao Seu próprio sentido de missão. Antes de poder ensinar os homens Ele próprio tinha de vencer o tentador (Mt 4:1-11; cf. Hb 2:18). Mais tarde Jesus voltou ao Jordão onde João Baptista estava a pregar (Jo 1:28-34), e pouco tempo depois reuniu à sua volta um pequeno grupo de seguidores - João, André, Simão, Filipe e Natanael (Jo 1:35-51). O seu primeiro milagre , em Caná da Galileia (Jo 2:1-11), fortaleceu a sua fé n'Ele como o Messias e deu-lhes uma oportunidade de testificar da sua nova fé a outros.
3 - Ministério na Judéia: Na purificação do Templo na altura da Páscoa na primavera seguinte, uns 6 meses depois do Seu batismo, Jesus publicamente anunciou a Sua missão de limpar os corações dos homens da corrupção do pecado (Jo 2:13-17). Desafiado pelas autoridades do Templo devido a este ato, Ele apontou secretamente para a Sua morte na cruz como o meio pelo qual se propunha a purificar o Templo do seu corpo (Jo 2:18-22). A visita noturna de Nicodemos, um conselheiro chefe, deu a Jesus uma oportunidade, no princípio do Seu ministério, de explicar o propósito da Sua missão a um membro do Sinédrio (Jo 3:1-21) que era receptivo. Mais tarde Nicodemos temporariamente frustrou os planos dos sacerdotes para destruir Jesus (cf. Jo 7:50-53). Deixando Jerusalém, Jesus ministrou durante um prolongado período na Judéia (Jo 3:22). As pessoas juntavam-se em grandes multidões para O ouvir, e o nível de popularidade gradualmente mudou de João para Jesus (Jo 4:1). Quando o descontentamento surgiu entre os discípulos de João devido a esta situação (Jo 3:25-26), Jesus, desejando evitar qualquer tipo de mal-entendidos, calmamente cessou o Seu trabalho e retirou-se, durante algum tempo, para a Galileia (Jo 4:1-3). No entanto, Jesus tirou partido desta interrupção no ministério da Judéia para preparar o caminho para o Seu mais tarde bem sucedido ministério em Samaria e na Galileia. Ao voltar a Jerusalém para a Páscoa de A.D. 29 Jesus curou um paralítico no tanque de Betesda no dia de Sábado, provavelmente o pior, e mais famoso, caso ali presente (Jo 5:1-15). Os lideres judeus tinham tido um ano completo para observar Jesus e avaliar a Sua mensagem, e Jesus sem dúvida operou este milagre para os levar a tomar uma decisão visível. Acusado pelos judeus de violar o Sábado, Jesus defendeu-se ao dizer: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo 5:16-18). Eles tinham tido várias provas do seu Messiado: (1) Tinham ouvido, e professado aceitar, a mensagem de João Baptista - e João tinha declarado Jesus como o Filho de Deus (Jo 5:32-35; cf. Jo 1:31, 34). (2) Os muitos milagres que Jesus tinha realizado durante o Seu ministério na Judéia (Jo 2:23), e particularmente a cura do homem paralítico nesse mesmo Sábado, testificavam a Sua afirmação (Jo 5:36). O próprio fato de que Ele estava a fazer as obras de Seu Pai (Jo 5:36; cf. Jo 5:17) testificavam que Ele tinha vindo do Pai. (3) O próprio Pai tinha declarado Jesus como sendo Seu Filho (Jo 5:37, 38). (4) A prova suprema do Messiado de Jesus encontrava-se nos escritos de Moisés que eles professavam aceitar e que seria o seu juiz caso O rejeitassem (Jo 5:39-47).
Os
sacerdotes e juízes certamente teriam assassinado Jesus mesmo se o
tivessem ousado, mas o sentimento popular era muito forte a Seu favor
(cf. Jo 5:16, 18). Eles, no entanto, rejeitaram as Suas alegações e
ficaram determinados a tirar a Sua vida numa altura futura (Jo 5:18).
A partir daquela altura os autores dos Evangelhos freqüentemente
mencionavam espiões serem enviados para relatar tudo o que Jesus
dizia e fazia, demonstrando que estes sacerdotes e governantes
estavam a tentar construir um caso contra Ele (cf. Lc 11:54; Lc
20:20; etc.). Também, nesta altura, Herodes Antipas
prendeu João
Baptista (Lc
3:19, 20). Estes 2 eventos - a rejeição do Sinédrio e a prisão de
João Baptista - marcam o final do ministério na Judéia
(Mt 4:12;
cf. Jo 7:1). Para evitar conflitos desnecessários com os professores
de Jerusalém, Jesus a partir dessa altura restringiu o Seu trabalho
principalmente à região da Galileia e,
de fato, não voltou a Jerusalém até
a Festa dos Tabernáculos um ano e meio depois.
4 - Ministério na Galileia: Os Galileu eram menos sofisticados e menos dominados pelos seus lideres do que os judeus da Judéia, e as suas mentes estavam assim mais abertas a receber a verdade. Durante o ministério na Galileia o entusiasmo era tão grande que Jesus era, algumas vezes, obrigado a esconder-Se a fim de evitar que as autoridades romanas tivessem motivos para temer uma insurreição. Por algum tempo parecia que os galileus iam receber Jesus como o Messias. Jesus iniciou o seu trabalho na Galileia em Nazaré, cujas pessoas O conheciam melhor e deveriam estar melhor preparadas para o receber como o Messias (Lc 4:16-30). Na sinagoga no dia de Sábado Jesus explicou-lhes a natureza e o propósito da Sua missão, mas eles recusaram-se a aceitá-Lo e se propuseram a tirar-Lhe a vida.
Abandonando
Nazaré, Jesus fez de Cafarnaum o
centro da Sua obra na Galileia (Mt
4:13-17). Perto do mar uma manhã Jesus chamou Pedro e
André, Tiago e
João, para se unirem a Ele como colaboradores e O seguirem a partir
desse momento como discípulos a tempo inteiro (Lc 5:1-11; cf. Mt
4:18-22). A popularidade de Jesus rapidamente subiu a um nível que
Jesus se sentiu compelido a deixar Cafarnaum por
algum tempo e trabalhar noutro local (Mc 1:28, 33, 37, 38). Então
Jesus iniciou a Sua primeira viagem pelas cidades e vilas da
Galileia, proclamando que o "Reino de Deus" estava
"próximo" (Mc 1:14, 15; Lc 4:31, 43). Ao voltar a
Cafarnaum, Ele curou o paralítico que foi descido do telhado (Mc
2:1-12). Presente nessa altura para testemunhar o milagre estava uma
delegação de "Fariseus e doutores da lei" de todas as
partes da Judéia e
da Galileia e
também representantes das autoridades de Jerusalém
(Lc 5:17)
que tinham vindo investigar e interferir na Sua obra na Galileia. Ao
perdoar e curar o paralítico Jesus deu-lhes provas irrefutáveis que
era o poder divino que estava a operar, e que a Sua autoridade era
divina (Jc 5:18-24). O fracasso das tentativas de desacreditar Jesus
era evidenciado pela cada vez maior popularidade que marcava o Seu
trabalho (cf. Mc 3:7>>, 8).
Durante
o intervalo entre a primeira e a segunda viagem pela Galileia, Jesus
ordenou 12 dos seus seguidores para seres apóstolos (Mc 3:13-19). No
mesmo dia (ver Lc 6:13-20) Ele discursou o Sermão da Montanha, que
era destinado principalmente aos Seus discípulos, mas dado a ouvir a
uma grande multidão (Mt 5 a
Mt 7). Neste sermão, que pode ser considerado como o Seu discurso
inaugural como Rei do reino da graça divina e como o passaporte para
o Seu reino, Jesus explanou os seus princípios fundamentais. Pouco
tempo depois, Jesus partiu na Sua 2º viagem pela Galileia
(Lc 8:1-3),
da qual o relatório é mais detalhado do que qualquer uma das
outras. No seu decorrer Jesus demonstrou o poder do Seu reino e o seu
valor para os homens. Começou em (Lc 7:11-17) e terminou em (Mc
5:21-43) com demonstrações de poder sobre a morte. Jesus também
demonstrou o Seu poder sobre a natureza (Mt 8:23-27) e sobre demônios
(Mt 12:22-45; Mc 5:1-20). Como o Rei do reino da graça divina, Jesus
podia libertar os homens do medo da morte, o medo dos elementos da
natureza, e do medo de demônios - que sumarizava os medos populares
daquela época.
No
decurso desta viagem Jesus deu o Seu sermão a partir do mar (Mt
13:1-53), numa série de parábolas demonstrando os mesmos princípios
que tinha ensinado de uma forma mais formal no Sermão da Montanha.
Na 3ª viagem pela Galileia Jesus
enviou os Doze, dois a dois, a fim de ganhar experiência em
evangelismo pessoal (Mt 9:36 a
Mt 11:1). Na sua ausência , juntamente com outros discípulos, Ele
revisitou Nazaré, onde os seus concidadãos O rejeitaram uma segunda
vez (Mc 6:1-6). Esta viagem terminou aproximadamente no tempo da
Páscoa na primavera de A.D. 30. A prova de poder divino no milagre
dos pães e dos peixes (Mc 6:30-44) foi aceite pelos 5.000 homens
presentes como uma evidência indiscutível de que o há muito
aguardado Salvador estava entre eles. Aqui estava um homem que podia
abastecer exércitos inteiros com comida, que podia curar soldados
feridos e ressuscitar os mortos, e que podia conquistar as nações,
restaurar o domínio para Israel, e tornar a Judéia no
Paraíso terrestre predito pelas profecias antigas. Eles tentaram
coroá-Lo, mas Jesus rejeitou (Jo 6:14, 15). Este foi o ponto de
viragem do Seu ministério. Após uma noite tempestuosa no mar (Mt
14:22-36) Jesus retornou a Cafarnaum, onde deu o sermão sobre o Pão
da Vida (Jo 6:25 a
Jo 7:1). O povo que tinha idealizado Jesus como o governante de um
reino terrestre compreendeu agora que o Seu era um reino espiritual,
e a maioria "voltou atrás e não mais andou com Ele" (Jo
6:66). A opinião pública voltou-se então contra Jesus na Galileia
assim como
tinha sido na Judéia um
ano antes.
5 – Retirada: Jesus nesta altura descontinuou a Sua obra pública para o povo da Galileia. Rejeitado pelos lideres e pelo povo em geral, Ele chegou à conclusão que o Seu trabalho estava rapidamente a chegar ao seu termo. Perante Ele desenhavam-se os contornos das cenas do Seu sofrimento e morte, mas mesmo isso os Seus discípulos não conseguiam compreender. Tal como a generalidade do povo, eles ainda tinham a concepção do Seu reino como sendo um domínio terrestre. Repetidas vezes Jesus discutiu o Seu Messiado e missão com eles numa tentativa de os preparar para o grande desapontamento que eles estavam prestes a experimentar. Em Cesareia de Filipo (Mt 16:13-28), no monte da transfiguração (Mt 17:1-13), e enquanto se dirigiam até lá (Mt 17:22, 23), Ele lhes explicou que como Messias tinha de sofrer e morrer. Também, durante este período, Jesus retirou-se para as regiões não judaicas da Fenícia (Mt 15:21-28), Cesareia de Filipo (Mt 16:13-28), e Decápolis (Mc 7:31 a Mc 8:10), com a finalidade de despertar nos Seus discípulos um sentido de responsabilidade pelos pagãos. A confissão de fé em Cesareia de Filipo (Mt 16:13-20) marcou um importante ponto de viragem no relacionamento dos discípulos com Jesus. A compreensão que eles tinham da Sua missão tinha crescido durante o tempo da sua associação com Ele. Agora, pela primeira vez deram sinais de uma compreensão mais madura e de um apreço por essa missão.
6 - Ministério em Samaria e Pereia: No outono desse ano Jesus, com os seus discípulos, assistiu à Festa dos Tabernáculos (Jo 7:2-13). Esta foi a Sua primeira visita a Jerusalém desde a cura do paralítico no tanque de Betesda e da Sua rejeição pelo Sinédrio 18 meses antes. A questão do Messiado de Cristo estava agora patente na mente das pessoas, que sabiam também da conspiração contra a Sua vida (Jo 7:25-31). Havia uma divisão de opinião bem definida entre os que achavam que Jesus devia ser aceite como o Messias ou condenado à morte (Jo 7:40-44). Quando uma tentativa abortada foi feita para prender Jesus, Nicodemos silenciou os conspiradores (Jo 7:45-53).Outra tentativa foi feita para Lhe preparar uma cilada (Jo 8:3-11). Quando Jesus ensinava no Templo as autoridades judaicas novamente O desafiaram, e Ele em resposta abertamente referiu-se a Deus como Seu Pai e se declarou ser o Enviado de Deus - que resultou na pretensão deles em o apedrejar ali mesmo (Jo 8:12-59). No entanto, Ele escapou (Jo 8:59) e aparentemente voltou brevemente à Galileia antes de partir daí para a Sua última viagem para Jerusalém (cf. Lc 9:51-56).
Nos
meses seguintes Jesus trabalhou em Samaria e na Pereia, e durante
este tempo enviou os Setenta a realizar a sua missão (Lc 10:1-24).
Pouco se sabe acerca da rota que Jesus tomou, mas os relatos de Lucas
mencionam as parábolas contadas e as experiências vividas durante
este período (Lc 9:51 a
Lc 18:34). Jesus procurou nessa altura atrair a atenção pública e
mandou mensageiros adiante para anunciar a Sua vinda (Lc 9:52; Lc
10:1). Ele estava a avançar para o cenário do Seu grande
sacrifício, e a atenção do povo tinha de ser dirigida para Ele.
Durante o Seu ministério na Pereia a multidão mais uma vez se
aglomerou ao Seu redor como nos primeiros dias do Seu ministério na
Galileia (ver
Lc 12:1). 3 meses antes da Páscoa Ele dirigiu-se a Jerusalém
para
assistir à Festa da Dedicação (Jo 10:22). Mais uma vez, as
autoridades O acossaram no Templo, exigindo, "Se tu és o
Cristo, dize - no-lo abertamente." (Jo 10:24). Após uma breve
discussão os judeus uma vez mais pegaram em pedras para O apedrejar
por se fazer passar por Deus (Jo 10:25-33). Pouco tempo depois
procuraram prendê-lo, mas mais uma vez Ele escapou das suas mãos e
voltou à Pereia (Jo 10:39, 40). A morte de Lázaro
poucas
semanas antes da crucificação trouxe Jesus de volta brevemente à
proximidade de Jerusalém para
o Seu supremo milagre, que foi efetuado na presença de um número de
líderes judeus e que providenciou mais uma vez um prova irrefutável
que os sacerdotes não podiam interpretar mal ou negar (ver Jo
11:1-44). Este milagre atestou o selo de Deus ao trabalho de Jesus
como Messias, mas ao ser relatado aos líderes em Jerusalém
(Jo 11:45,
46), eles determinaram afastar Jesus do caminho na primeira
oportunidade que tivessem (Jo 11:47, 53). Esta prova de poder sobre a
morte era a prova suprema de que na pessoa de Jesus, Deus tinha, de
fato, enviado o Seu Filho ao mundo para a salvação dos homens do
pecado e da sua pena, a morte. Os saduceus, que negavam a vida depois
da morte, estavam agora indiscutivelmente alarmados, e unidos com os
fariseus numa determinação firme para silenciar Jesus (cf. Jo
11:47). Sem o desejo de apressar a crise antes da altura certa, Jesus
retirou-se mais uma vez de Jerusalém durante
algum tempo (Jo 11:54).
7 - Ministério Final em Jerusalém: Poucas semanas após a ressurreição de Lázaro, Jesus mais uma vez se dirigiu a Jerusalém. Descansando em Betânia no Sábado (ver Jo 12:1), Ele foi recebido na casa de Simão (Mt 26:6-13; cf. Lc 7:36-50). Aproximadamente nessa altura Judas foi ao palácio do sumo-sacerdote com uma oferta para lhes entregar Jesus (Mt 26:14, 15). No Domingo Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, manifestando publicamente ser o Messias-Rei (Mt 21:1-11). A alegria das pessoas que tinham vindo a Jerusalém para assistir à Páscoa foi estimulada até ao pico mais alto em que O aclamaram como rei. Os discípulos de Jesus sem dúvida tomaram a Sua aceitação desta homenagem como prova de que as suas esperanças estavam prestes a ser cumpridas, e a multidão acreditava que a hora da sua emancipação dos romanos estava próxima. Jesus compreendeu que esta atitude o levaria à cruz, mas era Seu propósito dessa maneira chamar publicamente a atenção de todos para o sacrifício que estava prestes a cometer. Na segunda-feira Ele limpou o Templo uma segunda vez (Mt 21:12-16), assim repetindo no final do seu ministério o mesmo ato pelo qual ele tinha iniciado o Seu trabalho 3 anos antes. Esta atitude constituiu um desafio direto à autoridade dos sacerdotes e governantes. Quando eles contestaram o Seu direito a agir daquela forma - "Com que autoridade fazes tu estas coisas?" (Mt 21:23) - Jesus respondeu de uma forma tal que revelou toda a sua incompetência em avaliar as Suas credenciais como Messias (Mt 21:24-27). Através de uma série de parábolas (Mt 21: 28 a Mt 22:14) Ele descreveu a direção que os lideres Judeus estavam a seguir ao rejeitarem-No como o Messias, e nas Suas respostas a uma série de questões que eles lhes colocaram (Mt 22:15-46) refutou os Seus críticos de uma forma tal que nenhum deles ousou questioná-Lo novamente (Mt 21:46).
Após
publicamente ter exposto o caráter corrupto dos escribas e dos
fariseus, Jesus afastou-se do Templo para sempre (Mt 23), declarando,
"Eis aí abandonada vos é a vossa casa" (Mt 23:38), uma
vez que apenas no dia anterior Ele se tinha referido ao Templo como a
"minha casa" (Mt 21:13). Com esta declaração Jesus
deserdou a nação judaica do concerto que a ligava a Deus. Ele tomou
o "reino de Deus" da posse dos judeus a fim de o poder dar
a "um povo que dê os seus frutos" (Mt 21:43). Nessa noite
Jesus retirou-se juntamente com 4 dos seus discípulos (Mc 13:3) para
o Monte das Oliveiras, onde sublinhou o que se iria passar antes do
estabelecimento do Seu reino visível na terra (Mt 24; Mt 25). A
quarta-feira da Semana da Paixão foi passada por Jesus em
privacidade com os Seus discípulos. Na quinta-feira à noite Ele
celebrou a Páscoa com eles, ao mesmo tempo instituindo a ordenança
da Ceia do Senhor (Lc 22:14-30; Mt 26:26-29; Jo 13:1-20). Depois da
ceia Ele procurou aconselhá-los ativamente em relação ao futuro e
à Sua eventual volta (Jo 14 a
Jo 16). Assim que Ele entrou no Jardim do Getsémani o peso dos
pecados do mundo caíram sobre Ele (Mt 26:37) e aparentemente
estava-Lhe vedado o acesso à luz da presença do Pai, experimentando
o resultado do pecado que é a eterna separação de Deus. Torturado
pelo medo de que Ele podia ser separado para sempre do amor do Pai,
que na Sua humanidade Ele podia não suportar o sofrimento que se
avizinhava, e de que seria rejeitado por aqueles que tinha vindo
salvar, Ele foi tentado a abandonar a Sua missão e deixar a raça
humana sofrer as conseqüências (cf. Mt 26:39, 42). No entanto Ele
bebeu a taça do sofrimento até a ultima gota. Na altura em que Ele
desfalecia, recebendo o sofrimento da morte para cada homem, um anjo
vindo do céu O fortaleceu a fim de suportar as horas de tortura que
se aproximavam (Mt 26:30-56; Lc 22:43).
Nessa
noite Jesus foi preso, e na manhã seguinte Ele apareceu primeiro
perante as autoridades (Jo18:13-24; Mt 26:57-75; Lc 22:66-71), e mais
tarde perante Pilatos (Jo 18:28 a
19:6) e perante Herodes (Lc
23:6-12). Jesus foi condenado à morte pelos judeus, e a sentença
recebeu a relutante ratificação do procurador romano. Nesse mesmo
dia Jesus foi conduzido para ser crucificado (Jo 19:17-37). Pela Sua
morte na cruz Jesus pagou o preço do pecado e sustentou a justiça e
misericórdia de Deus. Aos pés da cruz o egoísmo e ódio do ser
criado que aspirou ser igual a Deus mas que ignorou Deus ao ponto de
matar o Filho de Deus, esteve face a face com o amor altruísta do
Criador, que se interessou tanto pelos seres que tinha criado que
tomou a natureza de um escravo e morreu a morte de um criminoso a fim
de os salvar da sua maldade (ver Jo 3:16). A cruz demonstrou que Deus
podia ser ao mesmo tempo misericordioso e justo quando perdoou aos
homens os seus pecados (cf. Rm 3:21-26). A morte de Jesus na cruz
ocorreu sensivelmente na altura do sacrifício da tarde na
sexta-feira, e a Sua ressurreição ocorreu no domingo seguinte de
manhã (Mt 27:45-56; Mt 28:1-15). Depois da sua ressurreição Jesus
tardou na terra durante algum tempo a fim de que os Seus discípulos
se pudessem familiarizar com Ele como um Ser glorificado. As Suas
aparições (Lc 24:13-45; Jo 20:19-21, 25; etc.), autentificavam a
ressurreição. Quarenta dias depois Ele ascendeu ao Pai, assim
terminando o seu ministério terrestre (Lc 24:50-53). "Eu subo
para meu Pai e vosso Pai", foram as Suas palavras (Jo 20:17). A
sua ordem antes da partida era a de que os Seus seguidores
proclamassem as boas novas do evangelho a todo o mundo (Mt 28:19,
20). A certeza de que Jesus tinha realmente saído do túmulo e tinha
ascendido ao Pai (Lc 24:50-53) deu um poder dinâmico ao evangelho à
medida que os apóstolos o proclamavam a todo o mundo conhecido na
sua geração (ver At 4:10; 2Pe 1:16-18; 1Jo1:1-3).
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