Letreiro

27/02/2013

DECLARAÇÃO DE FÉ

A Bíblia
Acredito que a Bíblia, composta do Antigo e do Novo Testamentos, é a inspirada, infalível e autoritária Palavra de Deus (Mateus 5:18; 2 Timóteo 3:16-17). Em fé acredito que a Bíblia é inerrante em seus escritos originais, inspirada por Deus e a autoridade completa e final para conduta e doutrina (2 Timóteo 3:16-17). Mesmo usando os estilos individuais dos autores humanos, o Espírito Santo os guiou perfeitamente para garantir que escrevessem exatamente o que Deus queria, sem erros ou omissões (2 Pedro 1:21). 

Deus
Creio em um Deus, que é o Criador de tudo que há (Deuteronômio 6:4; Colossenses 1:16), o qual revelou-se em três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo (2 Coríntios 13:14), ao mesmo tempo sendo apenas um em seu ser, essência e glória (João 10:30). Deus é eterno (Salmos 90:2), infinito (1 Timóteo 1:17) e soberano (Salmos 93:1). Deus é onisciente (Salmos 139:1-6), onipresente (Salmo 139:7-13), onipotente (Apocalipse 19:6) e imutável (Malaquias 3:6). Deus é santo (Isaías 6:3), justo (Deuteronômio 32:4) e reto (Êxodo 9:27). Deus é amor (1 João 4:8), gracioso (Efésios 2:8), misericordioso (1 Pedro 1:3) e bom (Romanos 8:28). 

Jesus Cristo
Acredito na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é Deus encarnado, Deus em forma humana, a expressa imagem do Pai, que, sem deixar de ser Deus, se fez homem para que pudesse então demonstrar quem Deus é, assim como providenciar o meio de salvação para a humanidade (Mateus 1:21; João 1:18, Colossenses 1:15).

Acredito que Jesus Cristo foi concebido do Espírito Santo e nasceu da Virgem Maria; que Ele é verdadeiramente e plenamente Deus e ao mesmo tempo verdadeiramente e plenamente homem; que Ele viveu uma vida perfeita e sem pecado; que todos os Seus ensinamentos são verdadeiros (Isaías 14; Mateus 1:23). Acredito que o Senhor Jesus Cristo morreu na cruz por toda a humanidade (1 João 2:2) como um sacrifício substitucionário (Isaías 53:5-6). Afirmo que Sua morte é suficiente para fornecer salvação para todos os que O recebem como Salvador (João 1:12, Atos 16:31); que nossa justificação é fundamentada no derramamento de Seu sangue (Romanos 5:9; Efésios 1:17), e que é comprovada pela sua ressurreição literal e física dos mortos (Mateus 28:6; 1 Pedro 1:3).

Acredito que o Senhor Jesus Cristo ascendeu ao Céu em Seu corpo glorificado (Atos 1:9-10) e está agora sentado à direita de Deus como nosso Sumo Sacerdote e Advogado (Romanos 8:34, Hebreus 7:25).

O Espírito Santo
Acredito na divindade e personalidade do Espírito Santo (Atos 5:3-4). Ele regenera os pecadores (Tito 3:5) e habita nos fiéis (Romanos 8:9). Ele é o agente pelo qual Cristo batiza todos os crentes em Seu corpo (1 Coríntios 12:12-14). Ele é o selo através do qual o Pai garante a salvação dos fiéis até o dia da redenção (Efésios 1:13-14). Ele é o Mestre Divino que ilumina os corações e mentes dos crentes à medida que estudam a Palavra de Deus (1 Coríntios 2:9-12).

Acredito que o Espírito Santo é soberano e o único responsável pela distribuição dos dons espirituais (1 Coríntios 12:11). Acredito que os dons miraculosos do Espírito, embora não estejam fora da habilidade do Espírito de realização, não mais funcionam como no início do desenvolvimento da igreja (1 Coríntios 12:4-11; 2 Coríntios 12:12; Efésios 2:20; 4:7-12).

Anjos e Demônios
Acredito na realidade e personalidade dos anjos. Eu acredo que Deus criou os anjos para serem Seus servos e mensageiros (Neemias 9:6; Salmos 148:2; Hebreus 1:14).

Acredito na existência e personalidade de Satanás e seus demônios. Satanás é um anjo caído do céu que levou um grupo de anjos a rebelar-se contra Deus (Isaías 14:12-17; Ezequiel 28:12-15). Ele é o grande inimigo de Deus e do homem, e os demônios são seus agentes no mal. Ele e seus demônios serão eternamente punidos no lago de fogo (Mateus 25:41; Apocalipse 20:10).

Humanidade
Acredito que a humanidade passou a existir através da criação direta de Deus e que a humanidade é exclusivamente feita à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27). Acredito que toda a humanidade, em virtude da queda de Adão, herdou uma natureza pecaminosa; que todos os seres humanos escolhem pecar (Romanos 3:23); e que todo pecado é extremamente ofensivo a Deus (Romanos 6:23). A humanidade é absolutamente incapaz de corrigir seu estado caído e pecaminoso (Efésios 2:1-5,12).

Salvação
Acredito que a salvação é um dom da graça de Deus através da fé na obra completa de Jesus Cristo na cruz (Efésios 2:8-9). A morte de Cristo realizou por completo a justificação através da fé, assim como a redenção do pecado. Cristo morreu em nosso lugar (Romanos 5:8-9) e carregou os nossos pecados no Seu próprio corpo (1 Pedro 2:24).

Acredito que a salvação é recebida apenas através da graça, apenas através da fé em Cristo e só nEle. Boas obras e obediência são resultados da salvação, e não exigências para a salvação. Devido à grandeza, suficiência e perfeição do sacrifício de Cristo, todos aqueles que têm verdadeiramente recebido a Cristo como Salvador estão eternamente seguros na salvação, a qual é protegida pelo poder de Deus e garantida e selada em Cristo para sempre (João 6:37-40 ; 10:27-30; Romanos 8:1, 38-39; Efésios 1:13-14; 1 Pedro 1:5; Judas 24). Assim como a salvação não pode ser recebida através de boas obras, ela também não precisa de boas obras para ser mantida ou sustentada. Boas obras e vidas transformadas são resultados inevitáveis da salvação (Tiago 2).

A Igreja
Acredito que a Igreja, o Corpo de Cristo, é um organismo espiritual composto de todos os crentes da presente era (1 Coríntios 12:12-14; 2 Coríntios 11:2; Efésios 1:22-23, 5:25-27). Acredito na ordenança do batismo do crente por imersão em água como um testemunho de Cristo e da sua identificação com Ele e na ordenança da Ceia do Senhor como uma lembrança da morte de Cristo e do Seu sangue derramado (Mateus 28:19-20; Atos 2 :41-42, 18:8, 1 Coríntios 11:23-26). Através da igreja, os crentes devem ser ensinados a obedecer ao Senhor, a testemunhar sobre a sua fé em Cristo como Salvador e a honrá-lo com uma vida santa. Acredito na Grande Comissão como a principal missão da Igreja. É a obrigação de todos os crentes de ser um testemunho, através de palavra e ação, das verdades da Palavra de Deus. O evangelho da graça de Deus é para ser pregado para todo o mundo (Mateus 28:19-20; Atos 1:8, 2 Coríntios 5:19-20).

Coisas por vir
Acredito na bem-aventurada esperança (Tito 2:13), na vinda pessoal e iminente do Senhor Jesus Cristo para arrebatar Seus santos (1 Tessalonicenses 4:13-18). Acredito no retorno visível e corporal de Cristo à terra com Seus santos para estabelecer Seu prometido reino milenar (Zacarias 14:4-11; 1 Tessalonicenses 1:10; Apocalipse 3:10, 19:11-16, 20:1 -6). Acredito na ressurreição física de todos os homens- dos santos à alegria e felicidade eterna sobre a Nova Terra, e dos ímpios ao castigo eterno no lago de fogo (Mateus 25:46, João 5:28-29; Apocalipse 20:5 -6, 12/13).

Acredito que as almas dos fiéis são, no momento da morte, ausentes do corpo e presentes com o Senhor, onde aguardam a sua ressurreição, quando espírito, alma e corpo são reunificados para serem glorificados para sempre com o Senhor (Lucas 23:43; 2 Coríntios 5:8, Filipenses 1:23, 3:21, 1 Tessalonicenses 4:16-17). Acredito que as almas dos incrédulos permanecem, após a morte, em miséria consciente até a sua ressurreição, quando, com a alma e o corpo reunificados, aparecerão no julgamento do grande Trono Branco e serão lançados no lago de fogo para sofrer castigo eterno (Mateus 25:41-46; Marcos 9:43-48, Lucas 16:19-26; 2 Tessalonicenses 1:7-9; Apocalipse 20:11-15).

Graça e Paz de Cristo.

Por que Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden?

Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden para dar a Adão e Eva uma escolha: obedecer ou não a Ele. Adão e Eva tinham liberdade para fazer qualquer coisa que quisessem, exceto comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Gênesis 2:16-17: “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Se Deus não tivesse dado a Adão e Eva a escolha, eles seriam essencialmente robôs, simplesmente fazendo o que foram programados para fazer. Deus criou Adão e Eva para serem seres “livres”, capazes de tomar decisões, capazes de escolher entre o bem e o mal. Para que Adão e Eva fossem verdadeiramente “livres”, deveriam ter uma escolha.

Não havia nada essencialmente mal a respeito da árvore ou de seu fruto. É improvável que o fato de comer o fruto desse a Adão e Eva algum outro conhecimento. Foi o ato de desobediência que abriu os olhos de Adão e Eva para o mal. Seu pecado de desobediência a Deus trouxe o pecado e o mal para o mundo e para suas vidas. Comer o fruto, como um ato de desobediência contra Deus, foi o que deu a Adão e Eva o conhecimento do mal. Gênesis 3:6-7: “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.”

Deus não queria que Adão e Eva pecassem. Deus sabia antes quais seriam os resultados do pecado. Deus sabia que Adão e Eva pecariam, e trariam, desta forma, o mal, o sofrimento e a morte ao mundo. Por que, então, Deus colocou a árvore no Jardim do Éden e permitiu que Satanás tentasse Adão e Eva? Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no Jardim do Éden para dar a Adão e Eva uma escolha. Deus permitiu que Satanás tentasse Adão e Eva para forçá-los a fazer uma escolha. Adão e Eva escolheram, por seu livre arbítrio, desobedecer a Deus e comer do fruto proibido. O resultado: o mal, o pecado, o sofrimento, a enfermidade e a morte têm trazido aflição e dor ao mundo desde então. Os resultados da decisão de Adão e Eva foram que cada pessoa nascesse com uma natureza pecaminosa, uma tendência a pecar. A decisão de Adão e Eva é o que, em última análise, criou a demanda para que Jesus Cristo morresse na cruz e derramasse Seu sangue em nosso lugar. Através da fé em Cristo, podemos ser libertos das conseqüências do pecado, e livres do próprio pecado. Que possamos ecoar as palavras do Apóstolo Paulo em Romanos 7:24-25a: “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor.”

Graça e Paz de Cristo.

22/02/2013

Pastor e Membro


Texto: I Corintios 4 – 2 ,3 e 4
“Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.”
“Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.”
“Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.”
Bom, quero expressar aos amados algo bastaste forte, mas que vem se tornando cada vez mais habitual em nossas igrejas. Temos acompanhado diversas situações em que membros de igrejas acabam formando gupos isolados nas congregações e rebelando-se contra pastores e as autoridades instituidas por Deus em nosso meio. Assim, faço uma breve referência a respeito, lembrando que não estou julgando ninguém, de forma alguma mesmo porque, isso não cabe a mim sim a Deus nosso Senhor.
Temos como referência o texto bíblico citado por Paulo onde descreve que aquilo que mais importa e diz respeito a um servo é servir. Quando falamos de “servo”, a própria palavra nos dá a entender “submisão” mesmo porque, um empregado, por exemplo, quando está exercendo uma função cabe a ele ser fiel a seu patrão, pois ele esta submisso as ordens impostas pelo mesmo e não é diferente na igreja e temos que ter consciência. O texto que é a palavra de Deus nos diz isso, de sermos submissos, respeitar e obedecer, independente de quem seja e na área que for. Conforme a palavra de Deus, quem irá julgar é o próprio Deus. Eu e você temos o papel de obedecer, orar e colocar essas situações, que muitas vezes nos desagradam e também a Deus, diante Dele. Não devemos compartilhar ou participar do erro. Não me interpretem mal, mas a rebeldia e ações com ataques verbais não irão solucionar o problema, mas sim lhe distanciar de Deus. O que irá fazer a diferença em tudo isso, verdadeiramente é confiar plenamente em Deus e deixá-Lo agir. O texto no verso 4 (quatro) diz que mesmo se nossa consiência estiver limpa, mesmo assim não cabe para mim e para você o julgamento, mas sim para Deus e por final, Ele decidir.
Então meus amados irmãos, caso exista algo que esteja lhe aborrecendo em sua igreja, ou se alguma liderança estiver fazendo ou praticando algo que não seja agradável ou lícito a luz da Bíblia, coloque não mãos de Deus e evite julgamentos e murmurações, ore ao Senhor, para que Ele entre com providência a respeito. Lembre-se, não compactue com o pecado, mas tome uma verdadeira posição de cristão e seja feliz em Jesus.
Deus abençôe sua vida e de sua família.
Graça e Paz de Cristo.

Teologia da prosperidade e salvação!


Existiria maior sucesso do que a vida eterna?
Texto base: Colossenses 1: 15 aos 18.

Bens, dinheiro, fartura e vida sem dificuldades e livre de surpresas que venham nos desagradar, estar bem empregado, morando nas melhores casas e ter os melhores carros. Espere aí?! Será que estamos falando daquilo que o Evangelho nos propõe e promete em  sua essência, pelo exemplo de Cristo? Vou adentrar nesse assunto polêmico, mas que deve ser esclarecido à luz da Bíblia sagrada que é o fundamento da verdade.
Vamos falar um pouco de como a bíblia nos traz a verdade a respeito da vida dos “salvos” ou daqueles que querem ser “salvos”  e  sobre  a “teologia da prosperidade”, que não procede da verdade, pois Cristo é nosso exemplo e através dEle podemos ver e atestar, para isso é so ler a bíblia.
Espero que não me julguem, pois simplesmente quero compartilhar algo para que todos possam, incluindo a mim, colocar em prática e sermos ricamente abençoados e o mais importante “SALVOS”, que é o verdadeiro objetivo do evangelho e do fundamento da criação de Deus para nossas vidas.
Muito bem, sabemos que Deus reserva aos salvos a vida eterna sem dor e sem qualquer tipo de adversidade, a vida eterna junto a Ele glorificando e exaltando Seu nome, na maior paz e harmonia que não se consegue materializar pela leitura bíblica através de nossa mente, pois somos limitados e a grandeza de Deus é infinitamente maior do que qualquer tipo de imaginação ou projeção que podemos gerar e aí que desejo e vou focar o raciocínio lógico e contextualizado biblicamente.
Todos nós sabemos que Deus é o Dono da “prata e do ouro”, mas o plano de Deus para o gozo desta e de outras grandes bençãos que Ele nos dispõe não são para este mundo, mas sim para o gozo dos salvos na eternidade, mesmo porque, prosperidade e fartura de bens, assim como sossego, não são símbolos, nem atributos que atestam e mostram a nossa salvação ou comunhão com Deus, pois atributos materiais se distingüem da realidade espiritual que eu ou você possamos estar vivenciando. É claro que não podemos deixar de admitir, que a comunhão com Deus e o fator de nossa fé e determinação, nos traz possibilidades infinitas de crescermos financeiramente e ou em vários outros sentidos, pois temos na própria bíblia vários exemplos. Mais uma vez quero lembrar neste texto, que esse não é o verdadeiro propósito ou plano de Deus para nossa vida, que impreterivelmente e indescutivelmente é a salvação e o restante, Ele nos dá de boa graça e misericórdia. “Buscai primeiro o reino dos céus e Minha justiça e as demais coisas Eu vos acrescentarei”. E é agora que começamos verdadeiramente a explanar o assunto a ser esclarecido para nossa salvação e para alguns retornarem a verdadeira prática da palavra e comunhão com nosso Deus.
Teologia da prosperidade, onde temos contexto para esta bobagem pregada nos templos hoje em dia? A resposta você encontrará lendo os versos bíblicos, base deste texto, mas vamos nos ajudar com o texto abaixo para melhor esclarecimento.
Deus é Riquíssimo, foi Ele quem criou todas as coisas, os céus e a terra. Foi Ele que nos presenteou com a vida e a oportunidade de sermos salvos. Ele É o dono da “prata e do ouro”, assim como aqui já foi colocado. Vamos agora analisar, lembrando que estamos fazendo uma analogia, para esclarecer esta tal de “teologia da prosperidade” barata e sem fundamento bíblico, quando colocado em primeiro lugar em nossas vidas. Jesus Cristo, nos versos que servem de base para esse texto, É o primogênito e por Ele foram criadas todas as coisas, sendo que Ele nasceu em uma mangedoura, vindo de uma mulher de  família simples e pobre, financeiramente falando. A bíblia nos relata que devemos seguir e sermos “imitadores de Cristo”, ou seja, fazer e agir como Cristo agiu e age ainda entre nós, sendo humildes e não buscando riquezas terrestres, como tem-se visto por aí em vários templos. É bíblico, não sou eu quem está falando, é o próprio Deus. Agora vamos raciocinar, quantos bens materiais Jesus adquiriu ou quem sabe incitou a seus seguidores a adquirirem durante suas pregaçãoes, ou quantas vezes o próprio Jesus ensinou que temos que enriquecer financeiramente para ter isso como sinal de benção ou aprovação de Deus para sermos salvos? É... meus amados, estamos sendo verdadeiramente enganados e distorcendo a palavra de Deus e transformando a mesma em um comércio de bençãos, que com certeza é abominável para o Senhor. Talvez você esteja se perguntando, mas então tenho que ser miserável e não ter nada para ser salvo? Não meu amado, eu e você precisamos somente “amar a Deus sobre todas as coisas”, e amar a Deus é O deixar controlar e conduzir nossa vida, respeitando Seus mandamentos e Sua palavra, não manipulando ou tentando manipulá-lo o que é impossível, pois Deus tem prazer em nos abençoar e proporcionar uma vida farta e tranquila, para isto somente necessita Ser amado e glorificado, por tudo e por todos e por isso Ele nos concede o privilégio da Salvação, porém temos que ter consciência que não existe comunhão sem renúncia, sem porta estreita, sem preço, sem dedicação, sem jejum e sem oração... Está doendo? Lembramos que Deus “corrige aquele que ama”, podemos gemer agora, mas depois tenho certeza que iremos glorificar e exaltar o Nome do Senhor junto a Ele. Espero que esteja claro que Deus realmemte quer que tenhamos uma vida farta, mas antes temos que ser verdadeiros e ter uma convicção e uma certeza, que buscamos a Deus unicamente para nossa salvação, que é o que as escrituras sagradas propõem e nos ensina e as “demais coisas”, Deus de bom grado e graça nos dará na medida necessária e justa.
Creio que todos aprendemos com esta linda e maravilhosa palavra vinda do coração de Deus.
Oro que eu e você estejamos sempre direcionados e dedicados  ao verdadeiro propósito e sentido de um seguidor de Cristo, que é de sermos Salvos. Que mesmo em meio de dificuldades, tribulações e adversidades ou até em meio de grande fartura, jamais deixemos de adorá-Lo e que sempre em meio de tempestades, mesmo com erros ou acertos, nos rendemos ao poder e a maravilhosa ação do Espírito Santo, que tem liberdade em restaurar, corrigir e acrescentar tudo em nossa vida e em todas as áreas.
É como sempre digo comigo é sim, sim, não, não.
Deus nos abençoe!
Graça e paz de Cristo.

19/02/2013

A Bíblia é um tesouro de valor inestimável

A Igreja Católica Romana (ICR) afirma que nos deu a Bíblia. Contudo, pelo que veremos a seguir, essa afirmação não tem qualquer respaldo histórico nos dias de hoje.

         O Velho Testamento (VT) foi escrito pelos profetas, patriarcas, salmistas, juízes e reis inspirados por Deus. Ele foi fielmente copiado e preservado pelos escribas judeus. O VT das modernas Bíblias protestantes contém os mesmos livros da Bíblia hebraica.

        O Novo Testamento (NT) foi escrito pelos apóstolos cristãos. Nenhum deles era católico, simplesmente porque nesse tempo a ICR ainda não existia. Mais de dois séculos se passaram, antes da “conversão” de Constantino e da formação da ICR, em 314 d.C. (Ver o capítulo “Was the Early Church Roman Catholic?” - A Igreja Primitiva Era Católica Romana?)

        A Igreja Primitiva não possuía o Novo Testamento conforme o conhecemos hoje. Em vez disso, as pessoas e as congregações locais tinham apenas porções do mesmo. Eles tinham uma ou mais partes dos Evangelhos, algumas cartas escritas pelos apóstolos e talvez o Livro de Atos e o Livro de Apocalipse. Por que todos esses livros não estavam reunidos em um mesmo lugar? Vejam o que dizem os próprios livros. Apóstolos individuais os escreveram para específicas audiências.

         O Evangelho de Lucas e o Livro de Atos foram escritos para Teófilo (Lucas 1:3 e Atos 1:1). A maior parte das epístolas foi escrita para determinadas igrejas ou pessoas. (Romanos 1:7; 1 Coríntios 1:2; 2 Coríntios 1:1; Gálatas 1:2; Efésios 1:1; Colossenses 1:2; 1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1; 1 Timóteo 1:2; 2 Timóteo 1:2; Tito 1:4; Filemom 1:1-2 e 3 João 1:1).

         Os cristãos primitivos esperavam que Jesus voltasse a qualquer momento para a Sua igreja. Por isso eles não viam necessidade alguma de planejamentos a longo prazo para as futuras gerações. Além disso, eles eram perseguidos pelos romanos. Como suas vidas estavam em constante perigo, tornava-se difícil coletar os escritos que estavam dispersos por todo o Império Romano. Desse modo, foi necessário algum tempo para que esses escritos fossem reunidos, a fim de que houvesse um consenso sobre quais os que detinham autoridade e com eles fazer a coleção completa da Sagrada Escritura.

         No tempo de Orígenes (185-254 d.C.) houve um consenso geral sobre a maior parte do Novo Testamento. Contudo houve uma discordância quanto ao fato das seis epístolas seguintes fazerem parte do Novo Testamento: Hebreus, Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João e Judas. Isso aconteceu 60 anos antes da “conversão” do Imperador Constantino e o início da ICR (1).

        O Concílio de Cartago foi convocado em 397 d.C. Nesse tempo já existia um consenso geral quando aos livros que deveriam pertencer ao Novo Testamento. O Concílio fez uma lista desses livros, descrevendo os livros que já haviam sido aceitos como Escritura Sagrada. Em outras palavras, o Concílio de Cartago não criou o cânon do Novo Testamento. Em vez disso, ele descreveu os livros que já haviam sido aceitos como Escritura autorizada,  tendo apenas confirmado o cânon já existente (2).

         A ICR não nos deu a Bíblia. Mesmo assim, os monges católicos ajudaram a conservá-la, copiando-a. A ICR conservou a Bíblia em Latim. Isso evitou que as pessoas a lessem em sua própria língua.  A maioria das pessoas desconhecia o Latim. Desse modo, precisavam depender dos sacerdotes católicos para ler e também explicar-lhes a Bíblia. Eles não tinham como conferir o que os padres lhes ensinavam contrariando a Sagrada Escritura.

        A ICR mudou a Bíblia. Em 1584, o Concílio de Trento [ainda em pleno vigor] anexou à Bíblia os livros apócrifos, os quais contêm passagens que seriam usadas, a fim de justificar algumas doutrinas católicas [antibíblicas], como por exemplo, a oração em favor dos mortos (Os livros apócrifos serão discutidos no final deste capítulo).



Conservando a Bíblia em Latim - Sob o governo romano, o Latim se tornou a língua universal. Então, quando a Bíblia foi originalmente traduzida do Grego e do Hebraico para o Latim, isso a tornou mais acessível às pessoas. Contudo, após o colapso do Império Romano, o Latim passou a ser falado cada vez menos. Com o passar do tempo, somente os eruditos o entendiam e a grande maioria do povo já não falava essa língua.

        A partir de 1080, houve muitos casos em que os papas, os concílios da ICR e os bispos proibiram a tradução da Bíblia na linguagem do povo comum. Aos homens e mulheres leigos foi proibido ler a Bíblia em sua própria língua, a não ser que um bispo ou um inquisidor lho permitissem por escrito (3).

        Em 1517, sete pessoas forma queimadas na estaca porque estavam ensinando seus filhos a recitarem a Oração do Senhor [o Pai Nosso] em Inglês. Em 1536, William Tyndale foi queimado como herege por ter traduzido a Bíblia para o Inglês. Em 1555, Thomas Rogers e Thomas Crammer foram queimados na estaca por terem traduzido a Bíblia. Muitos homens e mulheres foram também queimados por lerem a tradução  inglesa da Bíblia (4). Aos leigos não era permitido ler a  Bíblia,  nem mesmo em Latim. Isso era considerado heresia e muitos homens e mulheres foram queimados na estaca por causa  disso (5).

         O povo tinha tanta fome de saber o que a Bíblia dizia que, quando finalmente uma tradução da mesma foi disponibilizada, multidões lotaram a igreja onde ela estava guardada. Homens faziam turnos para ler a Bíblia em voz alta. Logo que o dia clareava,  esses homens liam o Livro em voz alta, enquanto as multidões escutavam.



Às voltas com o Latim - A missa ainda era rezada em Latim. Durante a missa solene, porções da Bíblia eram lidas. A Bíblia era um livro grande e enfeitado. O sacerdote a cobria de incenso, ajoelhava-se diante dela, cantando alguns versos em canto gregoriano. A música era bonita e a cerimônia, impressionante! Contudo, mas não conseguiam entender os versos que eram lidos.



Traduzindo a Bíblia - A primeira tradução inglesa da Bíblia foi feita em 1382 pelos seguidores de John  Wycliffe, com a sua ajuda e inspiração. Uma versão melhorada foi concluída  em 1388. Os seguidores de Wycliffe eram conhecidos como “lolardos” e foram severamente perseguidos. A tradução de Wycliffe foi feita à mão, num processo demorado. A maior parte das cópias da Bíblia inglesa foi destruída (7).

Depois de um século e meio, em 1535, a Bíblia Tyndale/Coverdale foi publicada. William Tyndale e o Bispo Coverdale traduziram os textos dos originais  grego e hebraico para o Inglês. Sua Bíblia foi publicada na Alemanha, onde Tyndale havia se refugiado. A imprensa acabava de ser inventada. Isso possibilitou Tyndale e seus seguidores a produzirem cópias da Bíblia inglesa mais depressa do que elas eram destruídas. Tyndale foi queimado na estaca (8).

Quarenta e sete anos mais tarde (1582), a primeira tradução católica do Novo Testamento em Inglês foi publicada. A tradução católica do VT foi publicada em 1609. Essas traduções não foram feitas do original grego e hebraico, mas da versão latina da Bíblia (9).



Condenando as Sociedades Bíblicas - Em 1846 e novamente em 1849, o Papa Pio IX declarou oficialmente que as sociedades bíblicas eram “enganosos inimigos” da ICR e da humanidade em geral. Por que? Porque elas traduziram a Bíblia na língua do povo comum e oferecem Bíblias a todas as pessoas que desejarem possuí-la.  No dia 03/09/2000, o Papa Pio IX foi beatificado. Este é o último passo para a canonização (10).

         Em 1864, Pio IX declarou oficialmente que a idéia do povo ter liberdade de consciência e adoração era “insana”, “maligna”, “depravada” e réproba”. Ele também declarou que os não católicos que vivem em países católicos deveriam ser impedidos de praticar publicamente a sua religião.  Em 1888, o Papa Leão XIII declarou que a liberdade de pensamento e de religião era errada (11).

         Conforme a doutrina católica da Infalibilidade (do papa e da Igreja) essas declarações são infalíveis (12). Desse modo, jamais poderão ser invalidadas. Uma história que não é tão antiga; meus tataravós ainda eram vivos em 1864.



Adicionando a tradição à Escritura - A ICR declara oficialmente que a Tradição Católica em a mesma autoridade da Bíblia (13).

É difícil definir a Tradição. O Catecismo da Igreja Católica diz que ela é o conjunto de expressões de adoração e crenças do povo católico (14). Mas o que significa isso? As crenças religiosas dos católicos modernos são muito diferentes das crenças dos católicos da Idade Média. (Vocês conhecem alguns católicos usando relíquias, a fim de exorcizar demônios ou pagando indulgências para retirar algum ente amado do Purgatório?) Mesmo assim, a definição católica de Tradição engloba todas essas crenças e práticas.

Vamos resumir o que acontece aos modernos católicos americanos. Conheço católicos que acreditam piamente que se usarem o escapulário marrom o tempo inteiro (até mesmo no banho), isso os levará ao céu. Por outro lado, sei de outros católicos que acham isso uma superstição tola. Usar as piedosas práticas do povo católico como padrão é o mesmo que medir as coisas com uma fita elástica. Jesus censurou os fariseus porque eles colocavam a tradição acima da Escritura, dizendo que eles anulavam a Palavra de Deus por causa da tradição:

“Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição” (Marcos 7:7-9).

“Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas” (Marcos 7:13).

“Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15:8-9).

O Apóstolo Paulo também não tinha muita consideração pelas tradições humanas. Ele admoestou os cristãos do seu tempo:

“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8).



Proibindo as pessoas de interpretarem a Bíblia sozinhas -  Conforme o Catecismo da Igreja Católica, os católicos são obrigados a aceitar a maneira como os bispos interpretam as passagens da Escritura, devendo aceitar esses ensinos “com docilidade”, como se procedessem do próprio Senhor Jesus Cristo. Em outras palavras, não lhes é permitido crer no que lêem na Bíblia, sem antes conferir com a ICR. Não lhes é permitido usar o próprio julgamento nem seguir a própria consciência. São obrigados a crer em tudo que os bispos ensinam, sem questionar coisa alguma (15). Tal atitude é exemplificada pela declaração feita pelo Cardeal Hosius, no Concílio de Trento (1545-1564 - ainda em pleno vigor). Ele escreveu que fora da autoridade da ICR, a Bíblia não deveria ter mais importância do que as fábulas de Esopo (16).



Os Livros Apócrifos - Os Apócrifos são livros acoplados às Bíblias católicas, mas não às protestantes. Eles nunca fizeram parte da Bíblia hebraica, pois os judeus jamais os consideraram canônicos. Em 1548, o Concílio de Trento declarou que os Apócrifos são canônicos e amaldiçoou qualquer pessoa que pensar de outro modo (17).

         Jesus e os apóstolos citaram centenas de vezes o VT, porém jamais trataram os Apócrifos como autoridade. Os próprios Apócrifos jamais admitiram ser a Palavra de Deus. Os livros de Tobias e Judite contêm sérias inverdades históricas (18, 19).

         [Nota da Tradutora: Aqui a autora faz um resumo do Livro de Tobias, que achei por bem não traduzir e aconselho aos leitores a leitura integral desse livro, onde irão encontrar uma boa porcentagem de misticismo e inverdades].

         Isso parece Escritura inspirada? Será que este livro revela o caráter e a natureza de Deus e Sua maneira de lidar com o Seu povo? Este livro inspiraria alguém a conhecer melhor o nosso Deus? Ele dá algum tipo de força e coragem para alguém se tornar um cristão fiel? Se este livro fosse anexado à nossa Bíblia, será que ele iria aumentar a nossa confiança nela? Ele poderia ajudar a crer na inerrância e autoridade da Escritura? Será que ele aumentaria o nosso desejo de ler a Bíblia?



A ICR e a Bíblia - Foi Deus quem nos deu a Bíblia... Não a ICR!!! Esta tem agido sempre de maneira dobre com relação à Bíblia. Por um lado, os monges católicos ajudaram a conservá-la, quando a copiaram na Idade Média. Por outro lado, a ICR conservou a Bíblia em Latim e ainda mandava queimar os eruditos que a traduziam para a língua do povo comum. Além disso, ela acrescentou os livros Apócrifos à Bíblia.

        Conforme o Catecismo da Igreja Católica, os católicos não podem interpretar a Bíblia sozinhos, devendo aceitar “com docilidade” tudo que os seus bispos lhes disserem. Desse modo, a ICR trata a Bíblia como se ela fosse perigosa demais para o povo comum, exigindo que a interpretação da mesma passe pelo crivo das doutrinas e explicações oficiais da ICR.



A Bíblia é um tesouro de inestimável valor -  As Bíblias são abundantes e baratas. É fácil consegui-las de graça. Contudo, no exato momento em que você está lendo este capítulo, existem cristãos arriscando suas vidas para levar a Bíblia às pessoas. O Ministério Portas Abertas tem intermediários que se arriscam diariamente, a fim de contrabandear Bíblias para dentro dos países onde os cristãos são perseguidos. Recentemente eu soube de um homem que foi condenado à morte por ter dado a Bíblia a um muçulmano.

        Homens e mulheres custearam com o próprio sangue a possibilidade de termos a Bíblia hoje em nossas mãos. William Tyndale foi queimado na estaca por tê-la traduzido para o Inglês. Homens foram queimados na estaca por terem ensinado aos filhos a Oração do Senhor (O Pai Nosso) em Inglês. Homens e mulheres foram queimados na estaca por possuírem uma tradução inglesa da Bíblia. Jamais poderemos avaliar o preço que foi pago para que tivéssemos a Bíblia em nossa língua materna e hoje em dia podermos ler a mesma sem temor algum.

        Aqui está o que dizem os Salmos sobre a Bíblia. Quando você ler os termos: “A lei do Senhor”, “O testemunho do Senhor”, “Os julgamentos do Senhor”, lembre-se que estes são termos do VT para a Palavra de Deus escrita.

Que Deus nos dê esse tipo de paixão pela Sua Palavra. Vejam quanto amor, lealdade e gratidão nas seguintes passagens da Escritura:

Salmos 19:7-11: “A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa”.



Salmos 1:1-3: “BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.



Salmos 119:9-16: “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Bendito és tu, ó SENHOR; ensina-me os teus estatutos. Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca. Folguei tanto no caminho dos teus testemunhos, como em todas as riquezas. Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos. Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra”.



Salmos 119:89-93: “Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu. A tua fidelidade dura de geração em geração; tu firmaste a terra, e ela permanece firme. Eles continuam até ao dia de hoje, segundo as tuas ordenações; porque todos são teus servos. Se a tua lei não fora toda a minha recreação, há muito que pereceria na minha aflição. Nunca me esquecerei dos teus preceitos; pois por eles me tens vivificado”.



Salmos 119:165: “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço”.



Conforme a Concordância Strong, a palavra “tropeço” no Salmos 119:165,  significa impedimento ou pedra de tropeço. É algo que arruína as pessoas e as leva a cair. Então,  conforme este verso, quando amamos a Palavra de Deus, ela nos traz paz e nos protege da tentação e da destruição.

A Bíblia é sem dúvida um tesouro de valor inestimável!



Aplicação Prática - Todos nós devemos ser gratos a Deus porque Ele nos deu a Bíblia. Devemos também ser gratos aos homens heróicos que a tornaram disponível em nossa língua.

Vida Espiritual


 Você já se pegou, em algum dia, com um sentimento muito ruim de estar errado, com um sentimento de culpa por estar fazendo o que você sabe que não está certo? Tem vindo a você sentimentos de dúvida quanto se Deus aceita você, se sua salvação está garantida?
Pois saiba que se você sente isto, não será o primeiro e não será o único. Para citar apenas os mais famosos, Davi, Paulo e Lutero fizeram manifestações memoráveis do seu sentimento de culpa e de sua angústia espiritual.
Lutero era um membro fervoroso da igreja e fazia tudo o que se indicava para conseguir a salvação: fazia penitências mais que qualquer um que me escuta hoje, dormia na pedra fria, mas não conseguia paz de espírito.
Ao subir de joelhos uma escadaria em Roma, uma frase escrita pelo apóstolo Paulo em Romanos 1:17 tirou das costas de Lutero o enorme peso. "O justo viverá pela sua fé". Ou: "a vida do justo (neste mundo e na eternidade) vem de aceitar a salvação de Jesus Cristo pela fé" e não por tudo de bom que o homem possa fazer em toda a sua vida. E esta foi uma descoberta tão significativa que hoje a igreja Católica reconhece esta doutrina fundamental ao assinar um reconhecimento a este respeito, junto com a igreja Luterana.
O que significa esta descoberta, em termos práticos, e como isto pode tirar minha sensação de culpa e trazer-me a certeza da salvação?
Vamos agora abrir a Bíblia em Romanos, este manual de salvação pela fé em Jesus e vamos extrair o que mais importante Paulo escreveu lá para os Romanos.
Peço que você acompanhe na Bíblia estes versos e, se possível, leia todo os capítulos citados para ter uma idéia mais abrangente da citação.
Em Romanos 4, Paulo está falando hoje que se você está colocando as suas energias em fazer o correto e se desviar do errado, você está perdendo tempo.
Você pode evitar a condenação dos homens, mas sempre estará longe do padrão, do critério de Deus para um cidadão da eternidade.
Ele fala que não adianta olhar para a Lei – Rom. 4:15 – "Porque a Lei opera a ira". Isto é, como eu não consigo fazer o bem que eu sei que deveria fazer, aquilo que me é mostrado pela Lei de Deus nos Dez Mandamentos, o sentimento que me vem é o de que estou sob a ira de Deus (o Seu afastamento) e não tenho sua companhia aqui, nem a salvação eterna...
Como conseguir paz?
A solução é mostrada em Rom. 5:1 (E eu vou ler na versão da Bíblia na Linguagem de Hoje) – "Agora que fomos aceitos por Deus por meio da fé, temos paz com Ele por intermédio de Jesus Cristo, o nosso Senhor."
Para deixar mais claro a maneira correta de obter a paz e a certeza da salvação, Paulo mostra primeiro a maneira errada em Romanos 7. Este capítulo é conhecido como o capítulo do "eu". Experimente contar quantos pronomes "eu", inclusive os ocultos, existem...
Romanos 7 – Casados com Cristo e não com a Lei
Em Romanos 7:1-6, Paulo começa a mostrar como escapar do problema do pecado. Ele diz que o cristão não está casado com a Lei. Como uma pessoa que morreu e, por isto está livre do compromisso com o seu cônjuge. No que diz respeito à lei, ele morreu, e agora é um com Cristo. E ele reforça o que já tinha mostrado em Rom. 6:4 – "Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida." - significativa a comparação e explicação do sentido do batismo que Paulo dá aqui, não?
Assim como Cristo morreu levando a nossa culpa, foi sepultado e ressuscitou para a plenitude da vida, nós também morremos para o pecado, somos sepultados no batismo e ressurgimos para nova vida com Cristo. O batismo por imersão é a única forma que representa corretamente tal experiência (Ver Mat. 3:16; João 3:23; Atos 8:39.) O batismo só é significativo se antes dele o candidato morreu para o pecado. (Herbert Kiesler)
E só fazendo um parêntese aqui, a escritora Ellen White comenta que muitas igrejas tem tantos problemas porque muitos crentes são "sepultados vivos" na cerimônia do batismo, ou seja, não morreram realmente para a vida anterior...
Paulo então deixa claro que colocar toda a nossa energia em tentar fazer o que é o certo, aquilo que a Lei indica somente nos deixará em pior situação, porque não o conseguiremos sempre, da maneira que Deus se agradaria...
E daí, vem as desanimadoras constatações registradas em Romanos 7: 16 a 19:
16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
17 Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
      18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está.
19 Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico.
E isto leva ao desespero demonstrado no verso 24:
24 Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?
Alguma vez você já se sentiu assim?
Eu também já. O pastor Fritz Ridenour fala que o cristão é uma "guerra civil ambulante", porque tem duas naturezas dentro dele, eternamente em conflito...
Felizmente para nós, Paulo não parou aí. No verso 25 ele dá a solução (e eu vou ler na BV): Mas, graças a Deus! Isto foi feito por Jesus Cristo, nosso Senhor. Ele me libertou.
Romanos 8 - Paz e a certeza do amor de Deus ("Quem nos separará do amor de Deus?")
Em Romanos 8 e 12 , Paulo mostra como podemos ser libertos deste "círculo vicioso do pecado e da morte", como ele mesmo fala.
Romanos 8 é chamado de "o capítulo do Espírito Santo".
Enquanto Romanos 7 representa o homem se debatendo na corredeira, tentando com todas as suas forças se manter à superfície, nadando, tentando segurar em pedras lisas, se cortando, Romanos 8 representa o homem que nesta situação, simplesmente deixa de lutar e se solta na corrente, pela cachoeira, para cair... nas mãos de Deus...
- O homem para de lutar na corredeira contra as águas, tentando se segurar nas pedras e se solta na cachoeira e cai nas mãos de Deus...
Romanos 8 representa a paz na planície após a corredeira da montanha
Vejam que confortante a descrição do crente que está em Jesus: "Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus..." (8:1) e "A lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte" (Do círculo vicioso) – Rom. 8:2
E dá o segredo no verso mais importante de Romanos: cap. 8, verso 5: "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito"
O Pastor Ridenour comenta muito bem estes versos: O que é que Paulo está dizendo? Não havia ele acabado de admitir que não poderia ter êxito, que jamais poderia obedecer à lei por melhor que ela fosse? Sim, esse é o ponto. Quando tentamos obedecer à lei, estamos tentando FAZER ALGO POR DEUS. Mas quando seguimos o Espírito Santo (vs. 4-5), permitimos que Deus FAÇA ALGO POR NÓS.
Alguns cristãos fracassam porque nem mesmo sabem que têm o Espírito Santo dentro deles. Mas talvez um número bem maior de cristãos fracassem porque o conceito que guardam de ter o Espírito Santo dentro deles não passa de uma bela idéia ou um chavão teológico convencionado, que nada tem a ver com a realidade de suas vidas.
Mas o Espírito Santo não é apenas não é apenas um "conceito". Ele é uma Pessoa. Ele é o Espírito de Cristo e tem muito a ver com a sua vida.
"Não há necessidade de viver em perpétua autocondenação. Como um passarinho, obedecendo às leis do vôo, é superior à lei da gravidade que o atrai para baixo, assim também o coração, onde a vida de Jesus é aplicada e sustentada pelas incessantes comunicações do Espírito Santo, obtém a vitória sobre a perpétua pressão degeneradora do pecado."
Nós somos como pássaros que tem à sua frente uma corrente de ar que nos impulsiona para cima, o Espírito Santo. É nossa escolha nos rendermos a este fluxo ou nos desviarmos dele, permitindo que a lei da gravidade nos leve para baixo.
"A mente é o campo de batalha ou o lugar em que as vitórias são ganhas ou perdidas. O que Paulo nos diz é que devemos concentrar nossa mente no que o Espírito deseja. Escolhemos sobre o que queremos pensar. Se decidimos pensar nas coisas espirituais, isso possibilita que o Espírito Santo nos dirija a mente. Devemos desviar o pensamento daquilo que é carnal, como a ira, a inveja e a concupiscência. A mente precisa aprender a demorar-se em assuntos elevados. Paulo disse: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da Terra;" Col. 3:2."

E como é que a nossa escolha pelas coisas espirituais nos transforma?
Isto Paulo conta em Romanos 12:1 e 2:
"Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E eu vou ler o verso 2 na BLH:
Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança das suas mentes. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável a Ele.
Quando a mente é renovada pelo Espírito Santo, os crentes em Cristo podem demonstrar a perfeita vontade de Deus em sua vida diária. O poder que lhes é provido possibilita que os pensamentos e as ações sejam bons e agradáveis a Deus. (Ver II Cor. 7:1; Fil. 2:15; II Cor. 10:4 e 5.) (Herbert Kiesler)
Romanos 12:1 e 2 mostra como Deus age em nós. A morte para a nossa velha natureza deve ser diária. A cada dia devo submeter a rebeldia e a tendência de viver independentemente de Deus. O nosso batismo de aceitação – a identificação com a morte e ressurreição de Jesus deve ser diário. Alguns fazem isto somente uma vez, ou uma vez por ano, ou uma vez por mês e por isto sentem tanta confusão e culpa.
Como falamos no começo, Paulo mostra na epístola aos Romanos como remover a culpa e entrar em harmonia com Deus
O cristianismo afirma que Deus veio até nós e já fez algo pela humanidade: Ele removeu a nossa culpa. Excetuando-se a morte, a culpa é, talvez, o maior inimigo do homem. A culpa é o ácido corrosivo, consumidor, que devora uma pessoa por dentro; é o conhecimento instintivo de que você não é tudo aquilo que desejaria que fosse; que realmente você não está em condições de permanecer diante de um Deus justo e santo.
Volte e leia o ponto alto da carta de Paulo à igreja de Roma: capítulo 8.
O cristão não pode estar separado do amor de Cristo.
O cristão pode alcançar vitória. A vida cristã opera de fato, à medida que você segue o Espírito Santo.
Se você quiser um resumo do que significa ser cristão, decore Romanos 8:5: "Aqueles que se deixam controlar por sua natureza pecaminosa, vivem tão-somente para agradar a si mesmos; mas aqueles que são controlados pelo Espírito Santo, só querem fazer as coisas que agradam a Deus".
E à medida que você faz essas coisas para agradar a Deus, você agrada a si mesmo.
Nunca é fácil. Nem é automático. A vida cristã significa crescimento e mudança. Crescimento e mudança muitas são dolorosos, e nem todos crescem na mesma medida. Mas à medida que o cristão cresce, ele abandona suas aparências religiosas e seus conceitos infantis de Deus. Ele assume a atitude de esperança e confiança que Paulo revela nas linhas finais de sua Carta aos Romanos.
O cristão pode cometer deslizes. Pode fracassar. Pode, até às vezes, quase afundar-se, porém seu alvo nunca é, meramente, tentar seguir uma religião. O cristão tem esperança, poder e potencial que lhe vêm de uma fonte exterior. O cristão está crescendo, mudando, transformando-se naquilo que Deus tem em mente que ele seja. O cristão aprende continuamente a confiar no Deus Vivo, a dar-Lhe ouvidos e a glorificá-Lo. E ele nunca olha para trás...


Irmãos, se até hoje a sua vida espiritual tem se baseado em tentar fazer o que é certo, e por causa dos seus fracassos tem se sentido desanimado espiritualmente, lembre-se do que aprendemos dos conselhos de Paulo:
É através da nossa sujeição diária ao Espírito Santo, numa vida de oração e estudo da Palavra de Deus que seremos transformados.
E veja bem:
Devemos colocar nossas energias para olhar para Jesus  e Ele nos habilitará, pelo Espírito Santo, a cumprirmos a Lei.
Que estes conselhos de Paulo possam transformar a sua vida e torná-la alegre e solta. Vamos! Solte-se nas mãos de Deus! É uma experiência que você nunca vai esquecer... ...por toda a eternidade...!!!

Graça e Paz de Cristo

18/02/2013

Deus sepultou o corpo de Moisés



1. Deus pediu para que Moisés fosse, sozinho, ao Monte Nebo, para que ele morresse ali.

2. Após subir e morrer no Monte Nebo, Deus, sozinho, sepultou o corpo de Moisés.

3. Após sepultar o cadáver de Moisés, Deus não contou nada para ninguém sobre a localização da sepultura de Moisés.


  1. Deus sepultou o corpo de Moisés.

    2. Deus não queria que os israelitas soubessem onde estava a sepultura de Moisés (se quisesse que eles soubessem, certamente lhes teria dito a localização dessa sepultura).

    3. Se Deus não queria que os israelitas soubessem onde estava a sepultura de Moisés, segue-se que Deus estava escondendo dos israelitas a sepultura que abrigava o cadáver de Moisés, e não uma sepultura vazia. Afinal, não há sentido algum esconder dos israelitas a sepultura vazia de Moisés.

    4. Se Deus estava escondendo do povo a localização da sepultura que guardava o corpo de Moisés, conclui-se que o corpo de Moisés estava naquela sepultura, apodrecendo. Isso explica por que Deus não queria que os israelitas soubessem onde essa sepultura estava localizada.

    5. Se for admitido que Moisés ressuscitou, então tal milagre teria ocorrido depois que o corpo de Moisés havia apodrecido, e não antes.

    Entendeu o meu raciocínio?


    Ah, só um detalhe: todos os seres humanos já possuem uma "tese pronta", concorda comigo? O simples fato de uma pessoa acreditar em algo já lhe fornece uma "tese". Assim, é evidente que tanto eu quanto você temos nossas teses, nossos pontos de vista, e isso é algo completamente normal e saudável. Afinal, já pensou se eu e você fôssemos somente pela cabeça dos outros, sendo levados para todos os lados?



Segundo a Bíblia, apenas o corpo de Jesus não apodreceu no sepulcro, como vemos nos seguintes textos:

Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura, pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção (Sl 16.9, 10).

Aqui, nesse salmo messiânico, o rei Davi disse que o corpo do Messias não veria a corrupção, ou seja, não apodreceria, o que demonstra que o Messias seria ressuscitado.


Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido. Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e ainda a minha carne há de repousar em esperança, pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção. Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; Com a tua face me encherás de júbilo.

Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono. Nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno,
nem a sua carne viu a corrupção (At 2.25-31).

Aqui, o apóstolo Pedro, séculos após a profecia de Davi, aplica o Salmo 16 a Jesus, dizendo que esse salmo encontrou seu cumprimento em Jesus. Para Pedro, a profecia do Salmo 16 cumpriu-se em Cristo, pois o corpo dEle saiu do sepulcro antes de decompor-se.


E que o ressuscitaria dentre os mortos, para nunca mais tornar à corrupção, disse-o assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos darei. Por isso também em outro salmo diz: Não permitirás que o teu santo veja corrupção. Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu a corrupção. Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu (At 13.34-37).

Finalmente, o apóstolo Paulo também aplicou o Salmo 16 a Jesus, dizendo que o corpo de nosso Senhor não viu a corrupção.

16/02/2013

Graça e Paz de Cristo

Graça

Receber a graça de Deus é ser tratado com bondade por aquele a quem tão gravemente ofendi. Significa “favor imerecido”, ser beneficiado por Deus sem merecer. Quando saúdo meu irmão com a graça de Jesus, estou dizendo que ele é como eu, alguém que não tem mérito algum e nem direito de reivindicar nada, mas quer sua bênção e carece da graça.

Paz

Ao contrário do que muitos cristãos pensam, a paz não tem nada a ver com ausência de conflitos, mas sim ter o coração tranqüilo mesmo nas piores adversidades. Falta de paz tem a ver com ansiedade e incerteza, por não prever o que vai acontecer. Mas eu posso ter paz em Deus em meio as lutas, pois sei que não mereço, mas também sei da graça de Deus. Quando você deseja graça e paz, deseja felicidade verdadeira a toda prova.

A vocês, a graça e a paz de Cristo.


Nome do Cristo

 YAHUSHUA : Esse NOME, embora não tenha as “vantagens” de ser tão comercial e atrativo, nem ser de fácil pronuncia, como o nome ‘Jesus Cristo’ – primordialmente “ IESUS CHRISTI ” – Tem-se nesse nome YAHUSHUA a seguinte bênção:

Manyaohu 1:21, diz: "Ela dará à luz um filho, e lhe porás o Nome YAHUSHUA (leia IARRÚSHUA), porque ele salvará o seu povo dos pecados deles".

YAHUSHUA ( leia IARRÚSHUA ) significa “ YAHUH ( leia IÁRRU ) SALVARÁ ";
E mais, Atos 2:21 diz: “ E todo aquele que invocar o nome YAHUSHUA, será salvo ”. Mas também é nos alertado:

Atos 4:12 diz o seguinte: “ E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo dos céus não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos ”.
Conforme já descrito, sua pronuncia é: IARRÚSHUA; E sua escrita (transliterada do hebraico para o português): YAHUSHUA

Ministério de Cristo


Cristo significa "Ungido" e é a tradução grega de "Messias" : O Salvador do mundo, o Messias. Nos tempos do novo testamento YAHUSHUA "Jesus", era um nome comumente atribuído aos rapazes judeus. Expressava a fé dos pais em Deus e na Sua promessa n'Aquele que traria salvação a Israel. O anjo Gabriel instruiu José a dar ao primogênito de Maria este nome, e a razão dada para esta ordem era, "Ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1:21). "Cristo" não era um nome pessoal pelo qual as pessoas O conheciam enquanto esteve na terra, mas um título usado para O identificar como Aquele em quem as profecias messiânicas do Velho Testamento se tinham cumprido. Para aqueles que acreditavam n'Ele como enviado por Deus Ele era o Cristo, isto é, o Messias, o "ungido" por Deus para ser o Salvador do mundo. Quando usados simultaneamente, como em Mt 1:18; Mt 16:20; Mc 1:1, os 2 nomes Jesus e Cristo constituem uma confissão de fé de que Jesus de Nazaré, o Filho de Maria, é de fato o Cristo, o Messias (Mt 1:1; At 2:38). Jesus possuía também o título Emanuel, "Deus conosco", em reconhecimento da Sua divindade e nascimento de uma virgem (Mt 1:23; conforme. Is 7:14; Is 9:6, 7). Cristo designava-se habitualmente "Filho do homem" (Mc 2:10; etc. ), uma expressão nunca usada por outros quando falando sobre ou com Ele. Ao usar este título, que parece ter implicações messiânicas, Jesus acentuava a Sua humanidade, referindo-se a Si mesmo como a Semente prometida de Gn 3:15; Gn 22:18; cf. Gl 3:16. Jesus raramente utilizou o título "Filho de Deus", que realça a Sua divindade (Jo 9:35-37; Jo 10:36), embora tenha várias vezes referido Deus como o Seu Pai (Mt 16:17; etc.). No entanto, o Pai tratou-O por Filho (Lc 3:22; Lc 9:35), e João Baptista (Jo 1:34) e os discípulos (Mt 14:33; Mt 16:16), "Filho de Deus". Jesus afirmava que Deus era Seu Pai de uma maneira especial, e mais tarde o Seu reconhecimento que Ele era o Filho de Deus, permitiu aos judeus garantirem a Sua condenação e morte (Lc 22:70, 71). Gabriel explicou que Jesus seria chamado Filho de Deus em virtude do Seu nascimento em Maria pelo poder do Espírito Santo (Lc 1:35; cf. Hb 1:5), e Paulo declarou que a ressurreição dos mortos O designou "Filho de Deus" em poder (Rm 1:4). Os Seus discípulos freqüentemente se dirigiam a Ele como "Mestre" (Mc 4:38; Mc 9:38; etc.), e eventualmente, em reconhecimento da Sua divindade, como "Senhor" (Jo 14:5, 8; Jo 20:28). O termo "filho de David" era uma designação Messiânica popular usada por governantes e pessoas comuns (Mt 12:23; Mt 22:42; Mc 12:35; etc.) como uma expressão que revelava esperança do livramento da opressão política.

CRONOLOGIA DA VIDA DE CRISTO: As datas exata do nascimento, ministério, e morte de Cristo não são conhecidas mas podem ser determinadas com uma precisão razoável (ver cronologia de personalidades). Com um erro de 4 ou 5 anos ao determinar o ano do nascimento de Cristo, Dionysius Exiguus, um monge Romano do séc. VI, falhou no cálculo dos anos da sua nova era Cristã. Ele colocou o nascimento de Cristo pelo menos 4 ou 5 anos tarde demais. Devido a este fator a data de nascimento deve ser 4 ou 5 a.C.. Com relativa certeza a morte de Herodes pode ser datada no inicio da primavera de 4 a.C., e nessa altura Cristo já deveria ter algumas semanas ou meses de idade (ver Mt 2). Conseqüentemente, o Seu nascimento pode ser datado no final do outono de 5 a.C. ou no inverno de 5/4 a.C. João Baptista começou a pregar "no décimo quinto ano do reinado de Tibério" (Lc 3:1), um curto espaço de tempo - talvez 6 meses (cf. Lc 1:24,26-31) - antes do batismo de Jesus, a partir do qual o Seu ministério público se iniciou. Jesus tinha então aproximadamente "trinta anos de idade" (Lc 3:23) e pouco tempo depois foi dito que o Templo tinha sido "edificado em quarenta e seis anos" (Jo 2:20). Falhas no conhecimento presente tornam a coordenação precisa destas datas juntamente com a era Cristã difícil se não mesmo impossível, sendo apenas possível sugerir uma data aproximada para o início do ministério público de Cristo. Tendo em conta todos estes fatores, o outono de A.D. 27 parece ser a data que mais está em consonância com estes dados. Com base apenas nos registros dos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos, e Lucas) pode-se concluir que o ministério de Jesus continuou por pouco mais de um ano, devido ao relato de eventos de apenas 2 Páscoas. João, no entanto, menciona 3 Páscoas (Jo 2:13,23; Jo 6:4; Jo 13:1) e uma não especificada "festa dos judeus" (Jo 5:1). O aprisionamento de João Baptista, ligado a eventos relacionados do ministério de Cristo, ajudam a determinar que esta festa desconhecida era provavelmente também uma Páscoa. Quatro Páscoas tornariam a duração do ministério de Cristo em aproximadamente 3 anos e meio.

VIDA E MINISTÉRIO PÚBLICO
1 - Da Infância à Vida Adulta.  Jesus nasceu em Belém, cidade de David, a fim de que fosse identificado mais facilmente como o filho de David, e assim o Messias das profecias do Velho Testamento (Lc 2:1-7; cf. Mq 5:2). Foi circuncidado no 8º dia (Lc 2:21), sendo a circuncisão um sinal do concerto e um voto de obediência aos seus requisitos. Jesus nasceu "debaixo da lei" de Moisés e submetido à sua jurisdição (Gl 4:4). Mais tarde José e Maria levaram Jesus ao Templo para a cerimônia da dedicação do primogênito (Lc 2:22-38, 39; conforme Lv 12:1-4). Desde os tempos antigos este ritual era seguido pelos hebreus em reconhecimento da promessa de Deus de dar o Seu primogênito para salvar o povo perdido. No caso de Jesus era um reconhecimento do ato de Deus em dar o Seu Filho ao mundo, e da dedicação do Filho à obra que vinha cumprir. Depois da visita dos magos (Mt 2:1-12), pelos quais Deus chamou à atenção dos lideres da nação judaica para o nascimento do seu filho, José e Maria brevemente se refugiaram no Egipto a fim de escapar à fúria de Herodes (Mt 2:13-18). Ao voltar à Palestina, eles foram divinamente instruídos a fixarem-se na Galileia ao invés da Judéia, provavelmente a fim de evitar o estado de anarquia que prevalecia na Judéia durante o reinado turbulento de Arquelau (Mt 2:19-23; Lc 2:39, 40). Com a idade de 12 anos um rapaz judeu deixava de ser considerado uma criança e passava a ser um jovem. Como um "filho da lei" ele tornava-se pessoalmente responsável em cumprir os requisitos da religião judaica, e esperava-se que participasse nos seus serviços sagrados e festas. De acordo com esta tradição, com a idade de 12 anos Jesus assistiu à Sua primeira Páscoa, onde pela primeira vez deu evidências de uma compreensão da Sua própria relação especial como Pai e da missão da Sua vida (Lc 2:41-50).

2 - Início do Ministério Público: O batismo de Jesus e unção do Espírito Santo, possivelmente na altura da Festa dos Tabernáculos no outono de A.D. 27, foi para Ele um ato de consagração ao trabalho de toda a Sua vida e que marcou o inicio do Seu ministério (Mt 3:13-17; cf. At 10:38). O Pai publicamente declarou Jesus como o Seu único Filho (Mt 3:17), e João Baptista reconheceu o sinal que lhe tinha sido dado para identificar o Cordeiro de Deus (Jo 1:31-34). Após o Seu batismo Jesus retirou-se para o deserto a fim de meditar na Sua missão. Aí o tentador O pressionou com tentações concebidas para apelar aos sentidos, ao orgulho, e ao Seu próprio sentido de missão. Antes de poder ensinar os homens Ele próprio tinha de vencer o tentador (Mt 4:1-11; cf. Hb 2:18). Mais tarde Jesus voltou ao Jordão onde João Baptista estava a pregar (Jo 1:28-34), e pouco tempo depois reuniu à sua volta um pequeno grupo de seguidores - João, André, Simão, Filipe e Natanael (Jo 1:35-51). O seu primeiro milagre , em Caná da Galileia (Jo 2:1-11), fortaleceu a sua fé n'Ele como o Messias e deu-lhes uma oportunidade de testificar da sua nova fé a outros.

3 - Ministério na Judéia: Na purificação do Templo na altura da Páscoa na primavera seguinte, uns 6 meses depois do Seu batismo, Jesus publicamente anunciou a Sua missão de limpar os corações dos homens da corrupção do pecado (Jo 2:13-17). Desafiado pelas autoridades do Templo devido a este ato, Ele apontou secretamente para a Sua morte na cruz como o meio pelo qual se propunha a purificar o Templo do seu corpo (Jo 2:18-22). A visita noturna de Nicodemos, um conselheiro chefe, deu a Jesus uma oportunidade, no princípio do Seu ministério, de explicar o propósito da Sua missão a um membro do Sinédrio (Jo 3:1-21) que era receptivo. Mais tarde Nicodemos temporariamente frustrou os planos dos sacerdotes para destruir Jesus (cf. Jo 7:50-53). Deixando Jerusalém, Jesus ministrou durante um prolongado período na Judéia (Jo 3:22). As pessoas juntavam-se em grandes multidões para O ouvir, e o nível de popularidade gradualmente mudou de João para Jesus (Jo 4:1). Quando o descontentamento surgiu entre os discípulos de João devido a esta situação (Jo 3:25-26), Jesus, desejando evitar qualquer tipo de mal-entendidos, calmamente cessou o Seu trabalho e retirou-se, durante algum tempo, para a Galileia (Jo 4:1-3). No entanto, Jesus tirou partido desta interrupção no ministério da Judéia para preparar o caminho para o Seu mais tarde bem sucedido ministério em Samaria e na Galileia. Ao voltar a Jerusalém para a Páscoa de A.D. 29 Jesus curou um paralítico no tanque de Betesda no dia de Sábado, provavelmente o pior, e mais famoso, caso ali presente (Jo 5:1-15). Os lideres judeus tinham tido um ano completo para observar Jesus e avaliar a Sua mensagem, e Jesus sem dúvida operou este milagre para os levar a tomar uma decisão visível. Acusado pelos judeus de violar o Sábado, Jesus defendeu-se ao dizer: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo 5:16-18). Eles tinham tido várias provas do seu Messiado: (1) Tinham ouvido, e professado aceitar, a mensagem de João Baptista - e João tinha declarado Jesus como o Filho de Deus (Jo 5:32-35; cf. Jo 1:31, 34). (2) Os muitos milagres que Jesus tinha realizado durante o Seu ministério na Judéia (Jo 2:23), e particularmente a cura do homem paralítico nesse mesmo Sábado, testificavam a Sua afirmação (Jo 5:36). O próprio fato de que Ele estava a fazer as obras de Seu Pai (Jo 5:36; cf. Jo 5:17) testificavam que Ele tinha vindo do Pai. (3) O próprio Pai tinha declarado Jesus como sendo Seu Filho (Jo 5:37, 38). (4) A prova suprema do Messiado de Jesus encontrava-se nos escritos de Moisés que eles professavam aceitar e que seria o seu juiz caso O rejeitassem (Jo 5:39-47).
Os sacerdotes e juízes certamente teriam assassinado Jesus mesmo se o tivessem ousado, mas o sentimento popular era muito forte a Seu favor (cf. Jo 5:16, 18). Eles, no entanto, rejeitaram as Suas alegações e ficaram determinados a tirar a Sua vida numa altura futura (Jo 5:18). A partir daquela altura os autores dos Evangelhos freqüentemente mencionavam espiões serem enviados para relatar tudo o que Jesus dizia e fazia, demonstrando que estes sacerdotes e governantes estavam a tentar construir um caso contra Ele (cf. Lc 11:54; Lc 20:20; etc.). Também, nesta altura, Herodes Antipas prendeu João Baptista (Lc 3:19, 20). Estes 2 eventos - a rejeição do Sinédrio e a prisão de João Baptista - marcam o final do ministério na Judéia (Mt 4:12; cf. Jo 7:1). Para evitar conflitos desnecessários com os professores de Jerusalém, Jesus a partir dessa altura restringiu o Seu trabalho principalmente à região da Galileia e, de fato, não voltou a Jerusalém até a Festa dos Tabernáculos um ano e meio depois.
  
4 - Ministério na Galileia: Os Galileu eram menos sofisticados e menos dominados pelos seus lideres do que os judeus da Judéia, e as suas mentes estavam assim mais abertas a receber a verdade. Durante o ministério na Galileia o entusiasmo era tão grande que Jesus era, algumas vezes, obrigado a esconder-Se a fim de evitar que as autoridades romanas tivessem motivos para temer uma insurreição. Por algum tempo parecia que os galileus iam receber Jesus como o Messias. Jesus iniciou o seu trabalho na Galileia em Nazaré, cujas pessoas O conheciam melhor e deveriam estar melhor preparadas para o receber como o Messias (Lc 4:16-30). Na sinagoga no dia de Sábado Jesus explicou-lhes a natureza e o propósito da Sua missão, mas eles recusaram-se a aceitá-Lo e se propuseram a tirar-Lhe a vida.
Abandonando Nazaré, Jesus fez de Cafarnaum o centro da Sua obra na Galileia (Mt 4:13-17). Perto do mar uma manhã Jesus chamou Pedro e André, Tiago e João, para se unirem a Ele como colaboradores e O seguirem a partir desse momento como discípulos a tempo inteiro (Lc 5:1-11; cf. Mt 4:18-22). A popularidade de Jesus rapidamente subiu a um nível que Jesus se sentiu compelido a deixar Cafarnaum por algum tempo e trabalhar noutro local (Mc 1:28, 33, 37, 38). Então Jesus iniciou a Sua primeira viagem pelas cidades e vilas da Galileia, proclamando que o "Reino de Deus" estava "próximo" (Mc 1:14, 15; Lc 4:31, 43). Ao voltar a Cafarnaum, Ele curou o paralítico que foi descido do telhado (Mc 2:1-12). Presente nessa altura para testemunhar o milagre estava uma delegação de "Fariseus e doutores da lei" de todas as partes da Judéia e da Galileia e também representantes das autoridades de Jerusalém (Lc 5:17) que tinham vindo investigar e interferir na Sua obra na Galileia. Ao perdoar e curar o paralítico Jesus deu-lhes provas irrefutáveis que era o poder divino que estava a operar, e que a Sua autoridade era divina (Jc 5:18-24). O fracasso das tentativas de desacreditar Jesus era evidenciado pela cada vez maior popularidade que marcava o Seu trabalho (cf. Mc 3:7>>, 8).
Durante o intervalo entre a primeira e a segunda viagem pela Galileia, Jesus ordenou 12 dos seus seguidores para seres apóstolos (Mc 3:13-19). No mesmo dia (ver Lc 6:13-20) Ele discursou o Sermão da Montanha, que era destinado principalmente aos Seus discípulos, mas dado a ouvir a uma grande multidão (Mt 5 a Mt 7). Neste sermão, que pode ser considerado como o Seu discurso inaugural como Rei do reino da graça divina e como o passaporte para o Seu reino, Jesus explanou os seus princípios fundamentais. Pouco tempo depois, Jesus partiu na Sua 2º viagem pela Galileia (Lc 8:1-3), da qual o relatório é mais detalhado do que qualquer uma das outras. No seu decorrer Jesus demonstrou o poder do Seu reino e o seu valor para os homens. Começou em (Lc 7:11-17) e terminou em (Mc 5:21-43) com demonstrações de poder sobre a morte. Jesus também demonstrou o Seu poder sobre a natureza (Mt 8:23-27) e sobre demônios (Mt 12:22-45; Mc 5:1-20). Como o Rei do reino da graça divina, Jesus podia libertar os homens do medo da morte, o medo dos elementos da natureza, e do medo de demônios - que sumarizava os medos populares daquela época.
No decurso desta viagem Jesus deu o Seu sermão a partir do mar (Mt 13:1-53), numa série de parábolas demonstrando os mesmos princípios que tinha ensinado de uma forma mais formal no Sermão da Montanha. Na 3ª viagem pela Galileia Jesus enviou os Doze, dois a dois, a fim de ganhar experiência em evangelismo pessoal (Mt 9:36 a Mt 11:1). Na sua ausência , juntamente com outros discípulos, Ele revisitou Nazaré, onde os seus concidadãos O rejeitaram uma segunda vez (Mc 6:1-6). Esta viagem terminou aproximadamente no tempo da Páscoa na primavera de A.D. 30. A prova de poder divino no milagre dos pães e dos peixes (Mc 6:30-44) foi aceite pelos 5.000 homens presentes como uma evidência indiscutível de que o há muito aguardado Salvador estava entre eles. Aqui estava um homem que podia abastecer exércitos inteiros com comida, que podia curar soldados feridos e ressuscitar os mortos, e que podia conquistar as nações, restaurar o domínio para Israel, e tornar a Judéia no Paraíso terrestre predito pelas profecias antigas. Eles tentaram coroá-Lo, mas Jesus rejeitou (Jo 6:14, 15). Este foi o ponto de viragem do Seu ministério. Após uma noite tempestuosa no mar (Mt 14:22-36) Jesus retornou a Cafarnaum, onde deu o sermão sobre o Pão da Vida (Jo 6:25 a Jo 7:1). O povo que tinha idealizado Jesus como o governante de um reino terrestre compreendeu agora que o Seu era um reino espiritual, e a maioria "voltou atrás e não mais andou com Ele" (Jo 6:66). A opinião pública voltou-se então contra Jesus na Galileia assim como tinha sido na Judéia um ano antes.

 5 – Retirada: Jesus nesta altura descontinuou a Sua obra pública para o povo da Galileia. Rejeitado pelos lideres e pelo povo em geral, Ele chegou à conclusão que o Seu trabalho estava rapidamente a chegar ao seu termo. Perante Ele desenhavam-se os contornos das cenas do Seu sofrimento e morte, mas mesmo isso os Seus discípulos não conseguiam compreender. Tal como a generalidade do povo, eles ainda tinham a concepção do Seu reino como sendo um domínio terrestre. Repetidas vezes Jesus discutiu o Seu Messiado e missão com eles numa tentativa de os preparar para o grande desapontamento que eles estavam prestes a experimentar. Em Cesareia de Filipo (Mt 16:13-28), no monte da transfiguração (Mt 17:1-13), e enquanto se dirigiam até lá (Mt 17:22, 23), Ele lhes explicou que como Messias tinha de sofrer e morrer. Também, durante este período, Jesus retirou-se para as regiões não judaicas da Fenícia (Mt 15:21-28), Cesareia de Filipo (Mt 16:13-28), e Decápolis (Mc 7:31 a Mc 8:10), com a finalidade de despertar nos Seus discípulos um sentido de responsabilidade pelos pagãos. A confissão de fé em Cesareia de Filipo (Mt 16:13-20) marcou um importante ponto de viragem no relacionamento dos discípulos com Jesus. A compreensão que eles tinham da Sua missão tinha crescido durante o tempo da sua associação com Ele. Agora, pela primeira vez deram sinais de uma compreensão mais madura e de um apreço por essa missão.

6 - Ministério em Samaria e Pereia: No outono desse ano Jesus, com os seus discípulos, assistiu à Festa dos Tabernáculos (Jo 7:2-13). Esta foi a Sua primeira visita a Jerusalém desde a cura do paralítico no tanque de Betesda e da Sua rejeição pelo Sinédrio 18 meses antes. A questão do Messiado de Cristo estava agora patente na mente das pessoas, que sabiam também da conspiração contra a Sua vida (Jo 7:25-31). Havia uma divisão de opinião bem definida entre os que achavam que Jesus devia ser aceite como o Messias ou condenado à morte (Jo 7:40-44). Quando uma tentativa abortada foi feita para prender Jesus, Nicodemos silenciou os conspiradores (Jo 7:45-53).Outra tentativa foi feita para Lhe preparar uma cilada (Jo 8:3-11). Quando Jesus ensinava no Templo as autoridades judaicas novamente O desafiaram, e Ele em resposta abertamente referiu-se a Deus como Seu Pai e se declarou ser o Enviado de Deus - que resultou na pretensão deles em o apedrejar ali mesmo (Jo 8:12-59). No entanto, Ele escapou (Jo 8:59) e aparentemente voltou brevemente à Galileia antes de partir daí para a Sua última viagem para Jerusalém (cf. Lc 9:51-56).
Nos meses seguintes Jesus trabalhou em Samaria e na Pereia, e durante este tempo enviou os Setenta a realizar a sua missão (Lc 10:1-24). Pouco se sabe acerca da rota que Jesus tomou, mas os relatos de Lucas mencionam as parábolas contadas e as experiências vividas durante este período (Lc 9:51 a Lc 18:34). Jesus procurou nessa altura atrair a atenção pública e mandou mensageiros adiante para anunciar a Sua vinda (Lc 9:52; Lc 10:1). Ele estava a avançar para o cenário do Seu grande sacrifício, e a atenção do povo tinha de ser dirigida para Ele. Durante o Seu ministério na Pereia a multidão mais uma vez se aglomerou ao Seu redor como nos primeiros dias do Seu ministério na Galileia (ver Lc 12:1). 3 meses antes da Páscoa Ele dirigiu-se a Jerusalém para assistir à Festa da Dedicação (Jo 10:22). Mais uma vez, as autoridades O acossaram no Templo, exigindo, "Se tu és o Cristo, dize - no-lo abertamente." (Jo 10:24). Após uma breve discussão os judeus uma vez mais pegaram em pedras para O apedrejar por se fazer passar por Deus (Jo 10:25-33). Pouco tempo depois procuraram prendê-lo, mas mais uma vez Ele escapou das suas mãos e voltou à Pereia (Jo 10:39, 40). A morte de Lázaro poucas semanas antes da crucificação trouxe Jesus de volta brevemente à proximidade de Jerusalém para o Seu supremo milagre, que foi efetuado na presença de um número de líderes judeus e que providenciou mais uma vez um prova irrefutável que os sacerdotes não podiam interpretar mal ou negar (ver Jo 11:1-44). Este milagre atestou o selo de Deus ao trabalho de Jesus como Messias, mas ao ser relatado aos líderes em Jerusalém (Jo 11:45, 46), eles determinaram afastar Jesus do caminho na primeira oportunidade que tivessem (Jo 11:47, 53). Esta prova de poder sobre a morte era a prova suprema de que na pessoa de Jesus, Deus tinha, de fato, enviado o Seu Filho ao mundo para a salvação dos homens do pecado e da sua pena, a morte. Os saduceus, que negavam a vida depois da morte, estavam agora indiscutivelmente alarmados, e unidos com os fariseus numa determinação firme para silenciar Jesus (cf. Jo 11:47). Sem o desejo de apressar a crise antes da altura certa, Jesus retirou-se mais uma vez de Jerusalém durante algum tempo (Jo 11:54).
  
7 - Ministério Final em Jerusalém: Poucas semanas após a ressurreição de Lázaro, Jesus mais uma vez se dirigiu a Jerusalém. Descansando em Betânia no Sábado (ver Jo 12:1), Ele foi recebido na casa de Simão (Mt 26:6-13; cf. Lc 7:36-50). Aproximadamente nessa altura Judas foi ao palácio do sumo-sacerdote com uma oferta para lhes entregar Jesus (Mt 26:14, 15). No Domingo Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, manifestando publicamente ser o Messias-Rei (Mt 21:1-11). A alegria das pessoas que tinham vindo a Jerusalém para assistir à Páscoa foi estimulada até ao pico mais alto em que O aclamaram como rei. Os discípulos de Jesus sem dúvida tomaram a Sua aceitação desta homenagem como prova de que as suas esperanças estavam prestes a ser cumpridas, e a multidão acreditava que a hora da sua emancipação dos romanos estava próxima. Jesus compreendeu que esta atitude o levaria à cruz, mas era Seu propósito dessa maneira chamar publicamente a atenção de todos para o sacrifício que estava prestes a cometer. Na segunda-feira Ele limpou o Templo uma segunda vez (Mt 21:12-16), assim repetindo no final do seu ministério o mesmo ato pelo qual ele tinha iniciado o Seu trabalho 3 anos antes. Esta atitude constituiu um desafio direto à autoridade dos sacerdotes e governantes. Quando eles contestaram o Seu direito a agir daquela forma - "Com que autoridade fazes tu estas coisas?" (Mt 21:23) - Jesus respondeu de uma forma tal que revelou toda a sua incompetência em avaliar as Suas credenciais como Messias (Mt 21:24-27). Através de uma série de parábolas (Mt 21: 28 a Mt 22:14) Ele descreveu a direção que os lideres Judeus estavam a seguir ao rejeitarem-No como o Messias, e nas Suas respostas a uma série de questões que eles lhes colocaram (Mt 22:15-46) refutou os Seus críticos de uma forma tal que nenhum deles ousou questioná-Lo novamente (Mt 21:46).
Após publicamente ter exposto o caráter corrupto dos escribas e dos fariseus, Jesus afastou-se do Templo para sempre (Mt 23), declarando, "Eis aí abandonada vos é a vossa casa" (Mt 23:38), uma vez que apenas no dia anterior Ele se tinha referido ao Templo como a "minha casa" (Mt 21:13). Com esta declaração Jesus deserdou a nação judaica do concerto que a ligava a Deus. Ele tomou o "reino de Deus" da posse dos judeus a fim de o poder dar a "um povo que dê os seus frutos" (Mt 21:43). Nessa noite Jesus retirou-se juntamente com 4 dos seus discípulos (Mc 13:3) para o Monte das Oliveiras, onde sublinhou o que se iria passar antes do estabelecimento do Seu reino visível na terra (Mt 24; Mt 25). A quarta-feira da Semana da Paixão foi passada por Jesus em privacidade com os Seus discípulos. Na quinta-feira à noite Ele celebrou a Páscoa com eles, ao mesmo tempo instituindo a ordenança da Ceia do Senhor (Lc 22:14-30; Mt 26:26-29; Jo 13:1-20). Depois da ceia Ele procurou aconselhá-los ativamente em relação ao futuro e à Sua eventual volta (Jo 14 a Jo 16). Assim que Ele entrou no Jardim do Getsémani o peso dos pecados do mundo caíram sobre Ele (Mt 26:37) e aparentemente estava-Lhe vedado o acesso à luz da presença do Pai, experimentando o resultado do pecado que é a eterna separação de Deus. Torturado pelo medo de que Ele podia ser separado para sempre do amor do Pai, que na Sua humanidade Ele podia não suportar o sofrimento que se avizinhava, e de que seria rejeitado por aqueles que tinha vindo salvar, Ele foi tentado a abandonar a Sua missão e deixar a raça humana sofrer as conseqüências (cf. Mt 26:39, 42). No entanto Ele bebeu a taça do sofrimento até a ultima gota. Na altura em que Ele desfalecia, recebendo o sofrimento da morte para cada homem, um anjo vindo do céu O fortaleceu a fim de suportar as horas de tortura que se aproximavam (Mt 26:30-56; Lc 22:43).
Nessa noite Jesus foi preso, e na manhã seguinte Ele apareceu primeiro perante as autoridades (Jo18:13-24; Mt 26:57-75; Lc 22:66-71), e mais tarde perante Pilatos (Jo 18:28 a 19:6) e perante Herodes (Lc 23:6-12). Jesus foi condenado à morte pelos judeus, e a sentença recebeu a relutante ratificação do procurador romano. Nesse mesmo dia Jesus foi conduzido para ser crucificado (Jo 19:17-37). Pela Sua morte na cruz Jesus pagou o preço do pecado e sustentou a justiça e misericórdia de Deus. Aos pés da cruz o egoísmo e ódio do ser criado que aspirou ser igual a Deus mas que ignorou Deus ao ponto de matar o Filho de Deus, esteve face a face com o amor altruísta do Criador, que se interessou tanto pelos seres que tinha criado que tomou a natureza de um escravo e morreu a morte de um criminoso a fim de os salvar da sua maldade (ver Jo 3:16). A cruz demonstrou que Deus podia ser ao mesmo tempo misericordioso e justo quando perdoou aos homens os seus pecados (cf. Rm 3:21-26). A morte de Jesus na cruz ocorreu sensivelmente na altura do sacrifício da tarde na sexta-feira, e a Sua ressurreição ocorreu no domingo seguinte de manhã (Mt 27:45-56; Mt 28:1-15). Depois da sua ressurreição Jesus tardou na terra durante algum tempo a fim de que os Seus discípulos se pudessem familiarizar com Ele como um Ser glorificado. As Suas aparições (Lc 24:13-45; Jo 20:19-21, 25; etc.), autentificavam a ressurreição. Quarenta dias depois Ele ascendeu ao Pai, assim terminando o seu ministério terrestre (Lc 24:50-53). "Eu subo para meu Pai e vosso Pai", foram as Suas palavras (Jo 20:17). A sua ordem antes da partida era a de que os Seus seguidores proclamassem as boas novas do evangelho a todo o mundo (Mt 28:19, 20). A certeza de que Jesus tinha realmente saído do túmulo e tinha ascendido ao Pai (Lc 24:50-53) deu um poder dinâmico ao evangelho à medida que os apóstolos o proclamavam a todo o mundo conhecido na sua geração (ver At 4:10; 2Pe 1:16-18; 1Jo1:1-3).