O que dá veracidade ao título desta mensagem é o que Jesus afirmou a Pedro, quando disse: "Mas,
para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro
peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter.
Toma-o e paga-os por mim, e por ti” Mt 17.27.
Deus criou o homem a Sua imagem e semelhança (Gn 1.26). E disse: “tenha
ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre toda
terra e sobre todos os répteis que rastejam na terra”. Esse
domínio, que o homem tem, é para obter a sua manutenção e a de sua
família. Hoje, esse domínio, vem através do nosso trabalho, e assim nos
sustentamos, quando recebemos dinheiro.
O
dinheiro está na boca do peixe. Esta afirmação que fiz, a primeira
vista, parece estranha, mas o próprio Jesus Cristo nos mostra a
veracidade dela, ao mandar o apóstolo Pedro retirar, da boca do peixe, o
dinheiro necessário para que eles paguem os impostos, e ficassem livres
de seus compromissos e pudessem assim, se dedicarem ao ministério da
palavra de Deus.
Em outra oportunidade, Jesus ao chamar Pedro, e os demais apóstolos ao ministério, disse: “Vinde a mim e eu os farei pescadores de homens” (Mt 4.19).
No
texto, que citei anteriormente de Gn 1. 26 destaca-se a palavra
“domínio”. Vejamos, “domínio sobre os peixes”, espiritualmente, peixes
significa homens, almas, isto é, poder para dominar homens para os
caminhos de Deus.
Por que? Porque, Deus
sabia, que Satanás usurparia a autoridade do homem, quando o levou a
desobedecer a Deus pecando, logo, o homem receberia de Deus essa ordem,
para reconduzir almas a Deus.
Jesus quer,
que possamos ser pescadores de almas (homens) e Ele nos daria poder para
conduzi-los a Deus. Daí, com essa missão, Pedro e os demais apóstolos,
que exerciam a profissão de pescadores, agora largariam tudo, para se
dedicarem a serem pescadores de homens.
Esse
poder, para “dominar homens”, na realidade é, poder para determinar que
a ação maligna, que esta sobre esses homens, saiam e eles sejam
libertos.
Pedro recebeu o seguinte estímulo, para continuar pescando almas: “Eis
que nós tudo deixamos e te seguimos. Jesus respondeu: Em verdade vos
digo que, ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou
mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por amor de mim e por amor ao
evangelho, que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos,
irmãs, mães, filhos, campos, com perseguições, e, mundo por vir, a vida
eterna” (Mt 10. 28-30).
Quando o
homem trabalha para “pescar almas”, produzir frutos e multiplicar o
reino de Deus, Deus mesmo trabalhará para ele. Veja o texto: “Inútil
vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que
penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dorme”
(Sl 127. 2). Você trabalha para estabelecer o Reino de Deus, e Deus
trabalha para estabelecer o seu reino. Deus cuida de seus negócios,
cuida de suas necessidades, cuida de sua família, e lhe dá prosperidade:
“Porque desde a Antigüidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera” (Isaías 64.4). Aleluia!
E também: “Não são todos eles (anjos) espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hb 1.14).
O Rei de Sodoma disse a Abraão: “Dá-me as pessoas, e os bens ficarão contigo”
(Gn 14.21). Jesus Cristo, o Rei dos reis, está dizendo: Dá-me almas e
Eu te darei prosperidade, nada há de te faltar, por fazer a minha
vontade.
Veja a confirmação bíblica em Mt 22. 35 – “A
seguir, Jesus lhes perguntou: Quando vos mandei sem bolsa, sem alforje e
sem sandálias, faltou-vos, porventura alguma coisa? Nada, disseram
eles”.
A benção está na boca do
peixe. O dinheiro, a moeda, o sustento, a prosperidade está na boca do
peixe. Quanto mais almas ganharmos, quanto mais almas a Igreja buscar,
mais prosperidade teremos, pois, Deus sabe, que precisaremos de mais
recursos, para melhor fazermos a Sua obra.
Não estou falando de uma troca de favores com Deus. Estou falando de uma realidade espiritual. Fomos chamados por Deus, para sermos pescadores de homens, foi assim, que Jesus se referiu aos primeiros discípulos, e é assim que Ele nos considera, ainda nos dias de hoje.
Não estou falando de uma troca de favores com Deus. Estou falando de uma realidade espiritual. Fomos chamados por Deus, para sermos pescadores de homens, foi assim, que Jesus se referiu aos primeiros discípulos, e é assim que Ele nos considera, ainda nos dias de hoje.
Observe
ao seu redor. Aquelas Igrejas, que mais se preocupam em ganhar almas,
são aquelas também mais prósperas. Há, em muitas Comunidades Cristãs,
uma falsa afirmação, que o preferível é a “qualidade” e não a
“quantidade”, isso para justificar o comodismo e falta de trabalho
nessas comunidades. Vivendo dentro de uma redoma, essas comunidades,
nada fazem, nada querem fazer, nada permitem que se façam, ao invés,
criticam aqueles e aquelas Igrejas que o fazem.
Desejo
que, você, caro leitor, se desprenda dos “dogmas” de sua comunidade
cristã, e consulte ao Senhor, com respeito a essas palavras, que estás
lendo, para que o Espírito te convença, e sejas mais e mais próspero, na
obra do Senhor, em sua vida e em sua família.
Veja os quatro segredos de um abençoado pescador:
1) Tempo – Você precisa ter tempo para se dedicar à pesca.
Muitos
irmãos usam todo o seu tempo para trabalhar, em função de sua vida e de
sua família. São fiéis dizimistas e ofertantes, mas não prosperam.
Observe o texto do Salmo 127. 1: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”, e novamente sito o verso 2: “inútil
vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão, que
penosamente granjeastes, aos seus amados, ele o dá enquanto dormem”. Use, uma boa parte de seu tempo, para ganhar almas e trabalhar na obra e receberás grande prosperidade.
2) Paciência – Você precisa ter paciência para a pesca.
Muitos
irmãos, ainda não adquiriram, o dom da paciência, e logo querem ver os
resultados. Estes resultados só se vêem com muita oração e jejum. A
Bíblia fala, que o lavrador precisa aguardar com paciência, os primeiros
frutos. Vale a pena aguardar, pois o resultado é certo, quando ouvimos a
voz de Deus: “O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio” (Pv 11.30). Paciência tem que estar aliada a esperança. Ambas caminham juntas, e com ambas, se obtêm a vitória.
3) Silêncio – Você precisa fazer silêncio para pescar.
Muitos
irmãos falam demais, falam o que não convém, falam coisas impróprias.
Precisamos fazer silêncio para primeiro ouvir de Deus as estratégias da
pesca. A hora, o local e a maneira de lançar as redes: “Disse-lhes
Simão Pedro: vou pescar. Disseram-lhe os outros; também nós vamos
contigo. Saíram, e entraram no barco, e, naquela noite, nada apanharam”. Então lhes disse Jesus: “Lançai a rede à direita do barco e achareis. Assim fizeram e já não podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes” (Jo 21. 3, 6).
4) Isca – Você precisa aprender a escolher a isca certa para pescar.
Cada
tipo de peixe, se pesca com determinada isca, a qual mais lhe atrai.
Muitos irmãos saem para “pescar almas”, sem nenhuma estratégia, sem
nenhum planejamento, e por isso não são vitoriosos no que se propõem a
fazer. A evangelização requer cuidados, planejamento e estratégias,
realizando-a pessoalmente ou coletivamente. Tem que se aprender, a tirar
da Palavra de Deus, que é a boa isca, a isca correta para cada momento.
Precisamos aprende-la e vivencia-la em nossas atitudes, para que ela
tenha resultados. A estratégia de Paulo: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria (humana), mas em demonstração do Espírito e de poder” (I Co 2. 4).
Conclusão:
Creio
que aprendemos uma revelação nova, mesmo que, seja já tão antiga, para
muitos servos de Deus, ao longo da história da Igreja Cristã. Deus
trabalha para você, quando você está colocando “o reino de Deus em primeiro lugar”, e saberá que “todas as coisas vos serão acrescentadas”.
Para
recebermos prosperidade integralmente, em todas as áreas de nossa vida,
precisamos ganhar almas para Jesus. Não se esqueça o dinheiro está na
boca do peixe. Aleluia! Graça e Paz de Cristo.
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